Esta menina chama-se Clara.
Espertíssima, linda, um doce, de apetecer apertar muito. Neta da minha querida Arminda.
Não conheço ninguém que tenha o meu nome, por minha causa. Só esta menina. Filha da Filú. Menina à época, a qual ensinei a fazer crochet e nunca mais se esqueceu disso.
- Tiaaaaaaaa! Tiaaaaa Clara.....
- Sim?!
- Eu também me chamo Clara.
- Tia, também quero pintar?
- Pintar? O quê? perguntei, farta de saber qual era a resposta.
- Com o teu baton.
- Tiaaaaaa! Vais dormir aqui?
-Tu queres?
- Sim. Dorme comigo. Na minha cama. É grande.
Percebem? Na minha terra os candengues nascem cheios de ternura por quem os rodeia. E manifestam afecto às carradas. A Clarinha não se lembrava de mim, do ano passado. Era muito pequena. Mas, este ano adoptou-me de imediato, só porque eu estava com a avó e com os tios.
Na minha terra o amor não se doseia como charope às colheres. Dá-se sem condição. Desde o kanuco ao kota.
Espertíssima, linda, um doce, de apetecer apertar muito. Neta da minha querida Arminda.
Não conheço ninguém que tenha o meu nome, por minha causa. Só esta menina. Filha da Filú. Menina à época, a qual ensinei a fazer crochet e nunca mais se esqueceu disso.
- Tiaaaaaaaa! Tiaaaaa Clara.....
- Sim?!
- Eu também me chamo Clara.
- Tia, também quero pintar?
- Pintar? O quê? perguntei, farta de saber qual era a resposta.
- Com o teu baton.
- Tiaaaaaa! Vais dormir aqui?
-Tu queres?
- Sim. Dorme comigo. Na minha cama. É grande.
Percebem? Na minha terra os candengues nascem cheios de ternura por quem os rodeia. E manifestam afecto às carradas. A Clarinha não se lembrava de mim, do ano passado. Era muito pequena. Mas, este ano adoptou-me de imediato, só porque eu estava com a avó e com os tios.
Na minha terra o amor não se doseia como charope às colheres. Dá-se sem condição. Desde o kanuco ao kota.
2 comentários:
Muito linda a filha da Filu.
É por isso que eu adoro a minha terra...
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