sexta-feira, 12 de agosto de 2011

que raça de sonho este!!!

Esta noite tive um sonho esquisito e um pouco perturbador. Teria sido a culpa? Ontem falei da Pitanga com pouco respeito pela sua tão dedicada presença na minha vida.
E vai daí, porque tenho que ter tento na língua, e não ir por aí ofendendo quem me quer tão bem que acho que me adora, levei um belo chapadão, sonhando com a minha princesa do mundo felino, que logo pela manhã me acorda e tenta abrir a gaveta da mesinha de cabeceira onde guardo os óculos e o relógio que o F..... me ofereceu. A correia enorme que dá a volta ao pulso duas vezes atrai-a. Ou a côr. O que sei é que tem paixão pelo dito relógio e é um regabofe quando consegue apanhá-lo a jeito. Afinal a minha Pitanguinha é a razão da minha boa disposição logo pela manhã e não merecia que dissesse que tem dias que até ela atrapalha. Que tem, tem, mas podia ter guardado só para mim.
Porque sonhei com o tribunal onde trabalhei 20 anos é que estou para descobrir. Sobretudo porque sonhei com a sala onde me iniciei como funcionária e não na secretaria, onde depois trabalhei tantos anos. Porque sonhei que ali fui comprar lulas como se fosse um mercado e porque as lulas tinham tinta negra como os chocos ainda mais me intriga. E torna-se um quebra-cabeça porque fui ( no meu sonho ) acompanhada de uma miúda que agora terá 25 anos e que não vejo há uns anos e que... pensando bem, faz anos amanhã, que raio...será que tudo isto tem razão de ser? Os sonhos são tramados. Deixam-nos a pensar. Angustiados. Intrigados. Quer dizer, a mim, deixam.
A D. Pitanga entrou com a pata direita no meu sonho. Empoleirada no meu ombro direito anunciou-se na sala velhinha onde hoje funciona uma unidade de apoio. Quem lá estava logo se apressou a perguntar. Quem é este gatinho? Ai que lindo! E o gatinho lindo, que é gatinha, assanhada que só ela, pulou do poleiro que era o meu ombro e escapou pela porta aberta. Direita ao corredor que vai dar aos gabinetes dos magistrados. E eu a correr atrás dela, ao mesmo tempo que dizia para mim; mas isto não é verdade, eu estou a sonhar...e estava mesmo. E acordei a fazer taquicardia. Não sei se do susto se da corrida. Isto de facto não anda fácil.
Do que este meu eu, quieto e invisível lá bem no fundo de mim se havia de lembrar ?
Que raça de sonho este! Canário! Há noites que não valem a pena. Sonhos que também não. Acordar ao lado de um sonho destes não dá com nada. Vale mais fazer colheres!!!

5 comentários:

maria disse...

Ai grande Pitanga. Eu gosto da tua Pitanga. Gata danada.
bjs

Anónimo disse...

E sonhar que estás a passear na baía do Mussulo, à noite, com o céu super estrelado e a ouvir o barulhinho das ondas pequeninas que se vêm desfazer aos teus pés?E depois acordares em Gaia, a ver cimento, cimento e mais cimento e ouvir bacoradas todo o dia?
Safa!!!!!!!
Bj
elena sines

Anónimo disse...

E sonhar que estás a passear na baía do Mussulo, à noite, com o céu super estrelado e a ouvir o barulhinho das ondas pequeninas que se vêm desfazer aos teus pés?E depois acordares em Gaia, a ver cimento, cimento e mais cimento e ouvir bacoradas todo o dia?
Safa!!!!!!!
Bj
elena sines

Anónimo disse...

E sonhar que estás a passear na baía do Mussulo, à noite, com o céu super estrelado e a ouvir o barulhinho das ondas pequeninas que se vêm desfazer aos teus pés?E depois acordares em Gaia, a ver cimento, cimento e mais cimento e ouvir bacoradas todo o dia?
Safa!!!!!!!
Bj
elena sines

Maria Clara disse...

É isso minha amiga.
Esse sonho é um pesadelo.
Mas olha, atravessa a ponte e vai para o Porto que é uma naçon carago!!!