Caminhei devagar. Num calma que inventei só para chegar até aqui. Como faço para inventar tranquilidade se pareço um vulcão, a lava, veloz, procurando caminho para cumprir a sua função? Não faço.
Eu sei que tu sabes das minhas esquizofrenias, das minhas taquicardias, dos meus ataques de pânico, só por te imaginar, aí desse lado rindo a bandeiras despregadas da minha pobre e louca alma tentando encontrar uma linguagem no gesto de te dar a mão, e abrir os braços num daqueles abraços do tamanho do mundo inteiro, da existência, que eu nem sei como isso é, mas gostava mesmo de saber só para te dar esse abraço que ninguém nunca que te deu, neste mundo de deus. Eu sei que tu sorris de comiseração, te dás ao luxo de abanar a cabeça altivamente, pelo menos eu te vejo assim, num deixa p'ra lá que ela pode ainda ter remédio e se compensar, se fizer tudo direitinho, quer dizer, se caminhar tranquilamente mesmo que finja um pouco, e se sentar serenamente olhando o mar e o sol adormecendo no colo da água salgada, nesse fim da tarde em que vive, e sonhar outros sois, outros mares, novos poemas, novas palavras, baladas e histórias de amores menos sofridos.
Me enganei? Aposto que estás para aí a procurar assento para me endoidares na luz do sol do meio dia, me provocando para te dar sombra, me sentando do outro lado da loucura...
Caminhei devagar. Para chegar até aqui. Me desviei do que tracei. Esbarrei em ti. E me fiquei, assim. Não sei se fiz bem. Tu saberás. Sabes mais do que eu. Sabes sempre mais do que eu. E mesmo que não me digas, nas entrelinhas eu encontro caminho para as respostas. É que me ofereceram uma coisa que lhe chamam de bússula que uso sempre que estou perdida...
Mas hoje, me tirei de cuidados e mesmo ao acaso, e aos tropeções, caminho segura e devagarinho para chegar até ti e tenho para mim que vou conseguir.
Eu sei que tu sabes das minhas esquizofrenias, das minhas taquicardias, dos meus ataques de pânico, só por te imaginar, aí desse lado rindo a bandeiras despregadas da minha pobre e louca alma tentando encontrar uma linguagem no gesto de te dar a mão, e abrir os braços num daqueles abraços do tamanho do mundo inteiro, da existência, que eu nem sei como isso é, mas gostava mesmo de saber só para te dar esse abraço que ninguém nunca que te deu, neste mundo de deus. Eu sei que tu sorris de comiseração, te dás ao luxo de abanar a cabeça altivamente, pelo menos eu te vejo assim, num deixa p'ra lá que ela pode ainda ter remédio e se compensar, se fizer tudo direitinho, quer dizer, se caminhar tranquilamente mesmo que finja um pouco, e se sentar serenamente olhando o mar e o sol adormecendo no colo da água salgada, nesse fim da tarde em que vive, e sonhar outros sois, outros mares, novos poemas, novas palavras, baladas e histórias de amores menos sofridos.
Me enganei? Aposto que estás para aí a procurar assento para me endoidares na luz do sol do meio dia, me provocando para te dar sombra, me sentando do outro lado da loucura...
Caminhei devagar. Para chegar até aqui. Me desviei do que tracei. Esbarrei em ti. E me fiquei, assim. Não sei se fiz bem. Tu saberás. Sabes mais do que eu. Sabes sempre mais do que eu. E mesmo que não me digas, nas entrelinhas eu encontro caminho para as respostas. É que me ofereceram uma coisa que lhe chamam de bússula que uso sempre que estou perdida...
Mas hoje, me tirei de cuidados e mesmo ao acaso, e aos tropeções, caminho segura e devagarinho para chegar até ti e tenho para mim que vou conseguir.
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