Há cada coisa! Vai-se lá saber porquê!
Nunca vos aconteceu escreverem uma palavra ou uma frase e de repente, na televisão quem de direito, dizer o mesmo e ao mesmo tempo? A mim acontece-me com muita frequência. Às vezes é assustador. E não só na televisão. Em qualquer lado, ouvir, dizerem, acontecer, o que está pensar?!...
Ando cheia de tempo. Vai-se acabar, mas por enquanto, tenho todo o tempo do mundo. Já estou como aquela senhora de 90 anos que ontem foi entrevistada pela Fátima Lopes. Sim, sim, tenho visto o Goucha de manhã e à tarde a D. Fátima Lopes. Ahahahahahah! A dita senhora começou nos computadores à meia dúzia de dias, porque o neto a ensinou. A simpática e interessante senhora, tem facebook e já não pode passar sem net. Aos 90 anos.
Como dizia, tenho todo o tempo do mundo e passeio-me pela net; pelo facebook. Pelo youtube, pelos vídeos divertidos, muitos, que lá existem. Pelos blogs. Pelo meu e por outros que estão nos meus favoritos. Ontem desfolhei um caderno de capa preta que me acompanha sempre. Porque quando acaba, compro outro igualzinho onde escrevinho tudo o que me vem à cabeça quando vou em viagem, ou o que oiço e quero passar para o papel, quer dizer, para o computador, porque a era do papel já lá vai. E é disso que quero falar. E li algo que tinha escrito já há mais de um mês. Carta a um poeta. E reli a minha carta ao poeta. E perguntei-me porque não a mandei. Para o blog, claro está. Recordei que não achei de bom tom, na altura. E terei dito de mim para mim: maria clara, aguenta os cavais, poetas há muitos, mesmo daqueles que têm livros escritos e podiam chamar a si a tua intenção, e pior, levá-la a peito e sentirem-se ofendidos. Não que fosse uma carta despropositada, mas não quis equívocos. E deixei-a ficar a aguardar melhores dias e algum poeta que não se sentisse perturbado com a minha ousadia. Ontem, como disse lá atrás, desfolhei o dito caderno e encontrei sem querer a dita carta que não mais era que um pequeno texto a um poeta. Não me perguntem qual. Não que considere muitos, mas porque é segredo e se eu quiser, guardo-o a sete chaves. Por vezes os meus segredos são gato escondido com rabo de fora, mas isso é porque quero e deixo o desafio para os que são intuitivos, sensíveis e previstos. Como os poetas devem ser.
Toda esta introdução, só mesmo para dizer que estando no meu blog, prontinha para escrevinhar qualquer coisita, nada de muito interessante, uma vez que não me fui à vidinha por aí fora, e li - carta a um poeta - pensei, não é tarde nem é cedo, é já. Numa daquelas minhas precipitações que às vezes são como um tiro no próprio pé e das quais me arrependo profundamente, não por mim, mas pelas pessoas visadas e só não me puxo os cabelos de raiva porque o meu dermatologista não ia achar piada nenhuma.
Tenho por hábito, passar uma vista de olhos pelo que outros escreveram. Não todos. Há uns cinco blogs que me fazem tirar dos meus cuidados e não passo já sem os visitar, e às vezes, muitas vezes perder-me por eles e voltar atrás no que já foi escrito há muito tempo. Como uma terapia, ( ler quem escreve muito bem ), faz-me um bem danado e ilude a idéia de que são pessoas que me estão próximas, porque as sigo como seguidora oficial e particular em tudo quanto escrevem. Inspiram-me e alteram por vezes e por um tempo efémero, mas alteram, a minha forma de estar, ser e escrever.
Desta vez fiz bem em ler primeiro os outros blogs. E já não é a primeira vez que isso sucede. Deparei-me com um texto que me fez pensar: Xiça, penico, chapéu de coco, olha se eu tivesse escito a minha carta ao poeta?! Caso dessem por isso e acompanhassem os mesmos blogs o que iam dizer? Ela copia os textos dos outros. Que provocação!!! Ó p´ra ela! O que é que pretende com isto?
E então, olhando para os meus olhos, o que às vezes é difícil porque tenho as lentes sujas e o amigo que tem a mania de mos limpar não está cá, só um à parte para dizer que acho uma delícia que alguém que me conhece há 40 anos me tire os óculos da cara, os vá lavar e mos coloque de novo. Acho uma delícia porque não me passa pela cabeça que me esteja a chamar porca, evidentemente, mas vamos ao que interessa, como estava a dizer, olho no olho, muito de mim para mim eu disse: Quietinha menina, pouca festa que não há quem dance. O teu poeta fica para uma próxima. Não hão-de faltar oportunidades. O que havia de dizer este poeta sobre as tuas capacidades de imaginação? E foi assim que desisti do meu escrito, não fosse ser mal interpretada, também, por um poeta que não merece ser beliscado. É que ainda por cima, quem está atento sabe que não chamo poeta a qualquer um. É que há uma mão cheia de criaturas que até pagam para serem poetas mas quase nenhum o é. E eu tenho olho clínico para a coisa e não é preciso escrever muito para que perceba quem é realmente poeta.
De qualquer jeito e se o " meu " poeta se perder por engano, por aqui, há-de estar a chamar-me tonta e atrevida, por mim digo que, - Não me leve a mal, assim olhos nos olhos lhe digo que com carta ou sem carta... sempre a admirá-lo, Poeta!
Nunca vos aconteceu escreverem uma palavra ou uma frase e de repente, na televisão quem de direito, dizer o mesmo e ao mesmo tempo? A mim acontece-me com muita frequência. Às vezes é assustador. E não só na televisão. Em qualquer lado, ouvir, dizerem, acontecer, o que está pensar?!...
Ando cheia de tempo. Vai-se acabar, mas por enquanto, tenho todo o tempo do mundo. Já estou como aquela senhora de 90 anos que ontem foi entrevistada pela Fátima Lopes. Sim, sim, tenho visto o Goucha de manhã e à tarde a D. Fátima Lopes. Ahahahahahah! A dita senhora começou nos computadores à meia dúzia de dias, porque o neto a ensinou. A simpática e interessante senhora, tem facebook e já não pode passar sem net. Aos 90 anos.
Como dizia, tenho todo o tempo do mundo e passeio-me pela net; pelo facebook. Pelo youtube, pelos vídeos divertidos, muitos, que lá existem. Pelos blogs. Pelo meu e por outros que estão nos meus favoritos. Ontem desfolhei um caderno de capa preta que me acompanha sempre. Porque quando acaba, compro outro igualzinho onde escrevinho tudo o que me vem à cabeça quando vou em viagem, ou o que oiço e quero passar para o papel, quer dizer, para o computador, porque a era do papel já lá vai. E é disso que quero falar. E li algo que tinha escrito já há mais de um mês. Carta a um poeta. E reli a minha carta ao poeta. E perguntei-me porque não a mandei. Para o blog, claro está. Recordei que não achei de bom tom, na altura. E terei dito de mim para mim: maria clara, aguenta os cavais, poetas há muitos, mesmo daqueles que têm livros escritos e podiam chamar a si a tua intenção, e pior, levá-la a peito e sentirem-se ofendidos. Não que fosse uma carta despropositada, mas não quis equívocos. E deixei-a ficar a aguardar melhores dias e algum poeta que não se sentisse perturbado com a minha ousadia. Ontem, como disse lá atrás, desfolhei o dito caderno e encontrei sem querer a dita carta que não mais era que um pequeno texto a um poeta. Não me perguntem qual. Não que considere muitos, mas porque é segredo e se eu quiser, guardo-o a sete chaves. Por vezes os meus segredos são gato escondido com rabo de fora, mas isso é porque quero e deixo o desafio para os que são intuitivos, sensíveis e previstos. Como os poetas devem ser.
Toda esta introdução, só mesmo para dizer que estando no meu blog, prontinha para escrevinhar qualquer coisita, nada de muito interessante, uma vez que não me fui à vidinha por aí fora, e li - carta a um poeta - pensei, não é tarde nem é cedo, é já. Numa daquelas minhas precipitações que às vezes são como um tiro no próprio pé e das quais me arrependo profundamente, não por mim, mas pelas pessoas visadas e só não me puxo os cabelos de raiva porque o meu dermatologista não ia achar piada nenhuma.
Tenho por hábito, passar uma vista de olhos pelo que outros escreveram. Não todos. Há uns cinco blogs que me fazem tirar dos meus cuidados e não passo já sem os visitar, e às vezes, muitas vezes perder-me por eles e voltar atrás no que já foi escrito há muito tempo. Como uma terapia, ( ler quem escreve muito bem ), faz-me um bem danado e ilude a idéia de que são pessoas que me estão próximas, porque as sigo como seguidora oficial e particular em tudo quanto escrevem. Inspiram-me e alteram por vezes e por um tempo efémero, mas alteram, a minha forma de estar, ser e escrever.
Desta vez fiz bem em ler primeiro os outros blogs. E já não é a primeira vez que isso sucede. Deparei-me com um texto que me fez pensar: Xiça, penico, chapéu de coco, olha se eu tivesse escito a minha carta ao poeta?! Caso dessem por isso e acompanhassem os mesmos blogs o que iam dizer? Ela copia os textos dos outros. Que provocação!!! Ó p´ra ela! O que é que pretende com isto?
E então, olhando para os meus olhos, o que às vezes é difícil porque tenho as lentes sujas e o amigo que tem a mania de mos limpar não está cá, só um à parte para dizer que acho uma delícia que alguém que me conhece há 40 anos me tire os óculos da cara, os vá lavar e mos coloque de novo. Acho uma delícia porque não me passa pela cabeça que me esteja a chamar porca, evidentemente, mas vamos ao que interessa, como estava a dizer, olho no olho, muito de mim para mim eu disse: Quietinha menina, pouca festa que não há quem dance. O teu poeta fica para uma próxima. Não hão-de faltar oportunidades. O que havia de dizer este poeta sobre as tuas capacidades de imaginação? E foi assim que desisti do meu escrito, não fosse ser mal interpretada, também, por um poeta que não merece ser beliscado. É que ainda por cima, quem está atento sabe que não chamo poeta a qualquer um. É que há uma mão cheia de criaturas que até pagam para serem poetas mas quase nenhum o é. E eu tenho olho clínico para a coisa e não é preciso escrever muito para que perceba quem é realmente poeta.
De qualquer jeito e se o " meu " poeta se perder por engano, por aqui, há-de estar a chamar-me tonta e atrevida, por mim digo que, - Não me leve a mal, assim olhos nos olhos lhe digo que com carta ou sem carta... sempre a admirá-lo, Poeta!
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