O Tamariz estava deste jeito. Podia-se estender a toalha a gosto. Depois de ficar sozinha, porque estive de companhia até às 2 horas, puxei a toalha para junto da água. Para o caso de convidados indesejáveis ousarem pensar fazer uma visita e revista às minhas ricas coisas, como, cartão de crédito, passe, algum dinheirito, óculos de sol, MP3, máquina fotográfica...
De preferência escolho a companhia de famílias com crianças. A dois ou três metros de gente que tem que estar sempre à vez, na toalha.
Ontem fui expôr as minhas vergonhas todo o santo dia. E torrei as gorduras, estrias e celulites sem nenhum remorso, saindo daqui a arder. Adormeci depois de um arrepiante e gélido banho a saber a sal e a arrependimento.
Mas tinha de ser. Que diacho! Já estamos em Julho e eu não me baptizava este ano com cabeça e tudo? Não sou de meios banhos de mar. Ou vai ou racha e desta vez não rachou. Parti mesmo para a toalha quase paralisada e a entrar em transe.
Mas já lá vai.
O pior foi o escaldão, nada que não passe também. Para a semana há mais. No meu mar azul verde esmeralda, que me vou oferecer de presente de aniversário. Havia de fazer anos todos os dias. Para o pretexto das ofertas. E para dar alimento à minha alma carenciada.
domingo, 4 de julho de 2010
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3 comentários:
Um dia destes vou de propósito ao tamariz só para te ver.
A mim e mais umas centenas...a praia é toda tua. Força! Se aguentas água a 16, 17 graus, ok. Muito de vez em quando vai para os 18, 19 e aí é uma festança.
k horror.....isso é gelo.............
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