A minha Pitanguinha pregou-me um grande susto.
Fora de brincadeiras!Esta noite não dormi, de preocupação.
Desde o início da noite de ontem que esteve pasmada, literalmente. Parada, mole, triste, de olhar abatido e sem pestanejar. Sem apetite e sem sede. Mal reagia aos meus apelos e não queria o colo que eu e as crias, que já as tenho todas ao pé de mim e esse acontecimento merecia uma comemoração, lhe ofereciamos. Verdadeiramente espapassada.
Foi o pânico geral no 3º direito do Olival...
Fizemos todos um pouco de veterinários e o calor intenso seria o grande inimigo,achávamos.
Mas uma verdadeira, de formação, amiga da filha, disse-lhe que os gatos são como as pessoas. Ficam muito moles com o calor exagerado que se faz sentir em Lisboa e resto do país. É importante não desidratar. E há forma de verificar isso. Puxando a pele do cachaço. Se ela voltar à forma primitiva, é sinal que não está desidratada.
Hoje logo que amanheceu, dei-lhe uma latinha gourmet, que eu sei que ela tem bom gosto e foi um regalo vê-la sentada, comendo como nos velhos tempos. Depois veio até à janela da sala, fez a sua higiene e ferrou-se nos meus pés, mordendo-os.
Pronto! A velha Pitanga de regresso...
Ainda lhe noto um certo vagar nos movimentos, mas nada que se pareça com a noite de ontem.
Não me acordou nem quis os meus mimos, mas já percorreu a casa, fazendo o reconhecimento.
Vai estar um dia quente, de novo, 35º para Lisboa, é o previsto.
Não vai ser um dia fácil para ninguém.
Mas agora já percebi o que aflige a bichaninha e vou tentar minimizar os efeitos nefastos do calor exagerado que assolou o país.
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