Este livro foi-me oferecido pela filha, no meu aniversário. Uma de entre algumas prendas que recebi, dela e do irmão. Há uma pequena diferença entre este e o meu. É que o que me foi oferecido tem uma etiqueta redondinha colada na capa e que diz " exclusivo FNAC autografado pelo autor ". E é mesmo verdade. A assinatura do escritor a azul acompanhada do ano de 2010. Isto faz a diferença. Para mim.
É uma honra.
Li-o num ápice. Lê-se bem. Enquanto se descansa ociosamente numa espreguiçadeira, à beira de uma piscina. Ao sol. Rodeada de mar e de campo. E retirei uma frase que fixei, de tantas que escreve e que isolarei do contexto - " Eu, no amor, só finto. Não remato "
Ler Mia Couto é estar sempre com um sorriso no rosto, no caso, perigoso, porque faz rugas, que o sol está bravo, neste fim de Julho. Mas eu não me importo. Vale o gosto para o desgosto.
Definir a escrita de Mia Couto?! Teria pano para mangas a leitura que faço dos seus livros e do próprio escritor. Se me pedirem para ser sucinta e numa palavra definir a sua escrita, escolho a palavra Deliciosa.
Que é o que eu sinto quando estou a ler os seus livros. Entre um sorriso e outro mais rasgado, ele faz-me falar alto e tolamente dizer : delicioso!
O escritor escreve deliciosamente e eu elegi-o um dos meus autores predilectos.
Amo de paixão todas as pessoas que me fazem rir. Respeito e admiro muito quem me faz sorrir permanentemente enquanto leio.
Mia Couto é um escritor que mora no meu coração por esses motivos e mais alguns a juntar a estes. Porque é inteligente, modesto, culto, africano e...porque não dizê-lo? Muito charmoso, como é de bom tom um escritor ser. Não conheço nenhum que não o seja...
terça-feira, 27 de julho de 2010
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