Recordando um antigamente tão antigo que nem sei localizar, esta janela virada para o mar faz-me lembrar a canção que se trauteava... Naquela janela virada para o Mar...
E antecipo o prazer de dias à janela, vendo o mar. Janelas que " construo ". De pedra...
Onde me debruço e onde espero e sonho, sonhos a viver dali a instantes, na calha, palpáveis. Outros que não passam de sonhos e outros ainda, que, todos os dias são sonhados, desejados e por um milagre de Deus, um dia, poderão ser verdade materializada. Mas eu sonho. Sonharei sempre. A intervalos.
Apesar de dizerem que o futuro é hoje e que não vale a pena querer o amanhã, que ele, se for caso disso ( e que seja por longos anos ) logo surgirá, hoje, estou a sonhar amanhãs que ganham forma e jeito. É que amanhã é o meu último dia de trabalho antes de férias.
E por isso vim aqui sonhar, debruçada para o mar, aqueles sonhos de férias. De sol. De calor e de preguiça. E segredar para o mar imenso que estou quase a chegar.
Afinal, hoje estou a debruçar-me sobre o amanhã.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
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