Sou uma criatura tão cheia de sorte, que até chateia. E doi.Entreguei um saco com umas calças de ganga ( as que mais gostava ) a outra criatura, para que a irmã ( costureira ) lhes pusesse um fecho.
E o que foi que aconteceu?
O normal seria que as calças voltassem às minhas mãos, ou melhor ao meu corpo, pernas e afins, arranjadas como novas.
Mas não. Nada disso. Olha eu a ter a vida facilitada, vê se pode?!...
Então querem mesmo saber o que foi que aconteceu? Rou-ba-ram o saco ( eu acredito que sim ). No supermercado. Uma distracção foi a morte do artista.
E agora como é que fica? Fico. Sem calças, claro. Vou fazer mais o quê então?
Mas também fico com uma pergunta. O país já só tem disto? Dos que roubam e dos que são roubados? Quer-me parecer que sim. E é pena, porque eu não sou das que roubam mas também não quero ser roubada. E esta parte conheço de ginjeira. Tenho passado a vida, a ver o que me pertence, na mão do alheio.
No meu caso, a frase de que a partir do momento em que se nasce é sempre a perder, aplica-se assim como dois mais dois serem quatro.
Aka! Xiça, penico, chapéu de coco.
2 comentários:
kem te manda andar distraída??? eles estão sempre à espera duma oportunidade....se ferraste!
Não é problema de distracção amiga é mais problema de mão ligeira, eu fiquei sem porta moedas ao pagar as compras no Jumbo e só estava ao pé de mim a minha sogra que tinha ao colo a minha filha de meses e um casal com uma menina duns 3 anos, já lá vão 35 anos e até hoje não sei como desapareceu técnicas que nós honestas desconhecemos,
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