- Vens muito fresca...
Olhei-a. Um milhão de letras se agruparam para uma resposta curta e grossa.
Olhei-a de novo. Para quê? Merecerá?
Não me exasperei. Apenas senti cansaço. A aumentar o do início de uma manhã atribulada, igual a tantas outras no acordar e no depois, até ali chegar. Diferente na temperatura e estado do ar. Na chuva que iniciou a sua aparição e parece ser como o toyota, num chover no molhado que parece que é pirraça por andar tudo deserto de acabar com o sol, o calor, a praia e verão prolongado, gozando o calendário.
" Vens muito fresca! "...
Estávamos ali num autocarro tão cheio que não cabia mais ninguém. As marretas na fila da frente olhando-me. Olhando-a. A Belita esperando. Quase arrancando-me as palavras da boca que insistia em se manter cerrada.
" Vens muito fresca! "
- Cada um com o seu frio - disse sem expressão. E acrescentei
- Não conseguiria ter esse cachecol no meu pescoço.
Pronto, disse, estava dito. Espetei o meu aguilhão. Ela merecera-as sim. Tinha obrigação de saber que não pode interferir na forma de estar do outro. Cada um com o seu frio. Com a sua roupa. Com a sua pele e o seu estar.
- O cachecol é fino, mas já estou com calor. Disse e riu satisfeita.
Encolhi os ombros. Não vou mudar ninguém. Não vou receber a medalha. Não faço disto um cavalo de batalha.
Mas não tenho dúvidas. Não sou friorenta. Nem fria. Ando é muito cansada e com uma falta de paciência nunca tida antes para certas coisas como meterem-se nas minhas escolhas.
" Vens muito fresca! "...
Ah sim! Fresquíssima. Qual estátua de gelo. Depois de um acordar atribulado, duma correria até ao TUT, a frescura é o que se queira para se enfrentar um dia feio e invernoso. E ainda por cima há dias assim que só me saem é duques nos baralhos de cartas mal baralhadas.
Olhei-a. Um milhão de letras se agruparam para uma resposta curta e grossa.
Olhei-a de novo. Para quê? Merecerá?
Não me exasperei. Apenas senti cansaço. A aumentar o do início de uma manhã atribulada, igual a tantas outras no acordar e no depois, até ali chegar. Diferente na temperatura e estado do ar. Na chuva que iniciou a sua aparição e parece ser como o toyota, num chover no molhado que parece que é pirraça por andar tudo deserto de acabar com o sol, o calor, a praia e verão prolongado, gozando o calendário.
" Vens muito fresca! "...
Estávamos ali num autocarro tão cheio que não cabia mais ninguém. As marretas na fila da frente olhando-me. Olhando-a. A Belita esperando. Quase arrancando-me as palavras da boca que insistia em se manter cerrada.
" Vens muito fresca! "
- Cada um com o seu frio - disse sem expressão. E acrescentei
- Não conseguiria ter esse cachecol no meu pescoço.
Pronto, disse, estava dito. Espetei o meu aguilhão. Ela merecera-as sim. Tinha obrigação de saber que não pode interferir na forma de estar do outro. Cada um com o seu frio. Com a sua roupa. Com a sua pele e o seu estar.
- O cachecol é fino, mas já estou com calor. Disse e riu satisfeita.
Encolhi os ombros. Não vou mudar ninguém. Não vou receber a medalha. Não faço disto um cavalo de batalha.
Mas não tenho dúvidas. Não sou friorenta. Nem fria. Ando é muito cansada e com uma falta de paciência nunca tida antes para certas coisas como meterem-se nas minhas escolhas.
" Vens muito fresca! "...
Ah sim! Fresquíssima. Qual estátua de gelo. Depois de um acordar atribulado, duma correria até ao TUT, a frescura é o que se queira para se enfrentar um dia feio e invernoso. E ainda por cima há dias assim que só me saem é duques nos baralhos de cartas mal baralhadas.
1 comentário:
olá, está melhor ? acordar atribulado... não me diga que a senhora dona Pitanga, fez das suas? não ligue ás provocações matinais. beijos e que o resto do dia lhe corra bem melhor.
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