foto tukayana.blogspotDe Chaves até Murça a paisagem é feita de montes e mais montes, pinheiros e castanheiros. Mas tanto castanheiro, que é um regalo vê-los. É uma árvore lindíssima e carregada ainda mais bonita se torna. Parece que no tempo da flor é uma belezura. Nunca vi. Nunca sequer reparara ou soubera que esta região é a mais rica em castanha. Não sei onde é que eu estava que não olhava com olhos de ver tudo o que me rodeava. Quando cheguei ao Cadaval deparei-me com mais do mesmo. Será que todos os anos que fui a casa do tio Augusto nunca me deu para conhecer os terrenos à volta da casa?
Hoje andei aos figos lampos. Aos pêssegos e peras.
A mesa do tio é farta. A tia é um amor e trata toda a gente a pão-de-ló. Mal acabámos de almoçar e já estávamos de volta de camarões, presunto, bola de carne, queijo, salpicão e económicos. E eu que ando a antinflamatórios já ia no terceiro copo ( pequenino ) de espumante tinto ( achava que não gostava do tinto ) quando me lembrei que ando a tomar medicamentos.
Hoje pude ouvir mais umas estórias do sô santos e mais uma vez a tia Fernanda repetiu que o cunhado era um homem muito bonito e trabalhador e quando ainda era solteiro ia aos serões para casa dos pais da tia Fernanda que era uma miúda e não sonhava que se casaria com o Augusto, irmão do sô Santos.
Mais uma vez, ansiosamente esperei este dia para rever os meus tios e passar umas horas com eles e mais uma vez fiquei quebrada, triste e a perguntar-me porque tem de ser assim.
Porque passo eu a minha vida andando de um lado para o outro, correndo atrás do que me faz bem e me dá alegria, paz e tranquilidade??! Porque diabo não tenho tudo de mão beijada? Porque não nasci eu com o cu virado para a lua?
Se me perguntassem se preferia não ir, para não ter que voltar e virar costas às pessoas que amo tanto, claro que prefiro sempre ir, estar e dizer adeus quando o tempo se esgota, mas nesse acto não devia ser preciso sofrimento, sensação de perda e de abatimento, de tristeza e saudade.
Hoje o dia foi de despedida de Agosto. A noite chegou mais cedo. Não há nada a fazer. O verão está nas despedidas. Como eu. E como eu há uma certa tristeza no ar, nos pingos da chuva a que não escapo, no vento que sopra mais frio vindo da raia de Espanha e que me faz tremer de frio ou de febre que ainda ameaça, e no galopar dos dias a caminho de dias diferentes destes que tenho passado.
Hoje fiquei da cor do outono que ainda não chegou. Porque tive de começar com as despedidas. Tal como o verão...
Hoje andei aos figos lampos. Aos pêssegos e peras.
A mesa do tio é farta. A tia é um amor e trata toda a gente a pão-de-ló. Mal acabámos de almoçar e já estávamos de volta de camarões, presunto, bola de carne, queijo, salpicão e económicos. E eu que ando a antinflamatórios já ia no terceiro copo ( pequenino ) de espumante tinto ( achava que não gostava do tinto ) quando me lembrei que ando a tomar medicamentos.
Hoje pude ouvir mais umas estórias do sô santos e mais uma vez a tia Fernanda repetiu que o cunhado era um homem muito bonito e trabalhador e quando ainda era solteiro ia aos serões para casa dos pais da tia Fernanda que era uma miúda e não sonhava que se casaria com o Augusto, irmão do sô Santos.
Mais uma vez, ansiosamente esperei este dia para rever os meus tios e passar umas horas com eles e mais uma vez fiquei quebrada, triste e a perguntar-me porque tem de ser assim.
Porque passo eu a minha vida andando de um lado para o outro, correndo atrás do que me faz bem e me dá alegria, paz e tranquilidade??! Porque diabo não tenho tudo de mão beijada? Porque não nasci eu com o cu virado para a lua?
Se me perguntassem se preferia não ir, para não ter que voltar e virar costas às pessoas que amo tanto, claro que prefiro sempre ir, estar e dizer adeus quando o tempo se esgota, mas nesse acto não devia ser preciso sofrimento, sensação de perda e de abatimento, de tristeza e saudade.
Hoje o dia foi de despedida de Agosto. A noite chegou mais cedo. Não há nada a fazer. O verão está nas despedidas. Como eu. E como eu há uma certa tristeza no ar, nos pingos da chuva a que não escapo, no vento que sopra mais frio vindo da raia de Espanha e que me faz tremer de frio ou de febre que ainda ameaça, e no galopar dos dias a caminho de dias diferentes destes que tenho passado.
Hoje fiquei da cor do outono que ainda não chegou. Porque tive de começar com as despedidas. Tal como o verão...
4 comentários:
Estás perto da terra do meu kota, fica entre chaves e murça, terra da boa castanha.
Exactamente, terra da boa castanha. Dizem que Carrazedo de Montenegro será a terra da melhor castanha.
É Carrazedo Montenegro a terra do meu kota, capital da castanha.bjs
Beijos Celeste.
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