Todos os seres têm intuição? E essa, é um luxo? Incomoda? Atrapalha? É uma mais valia?
Eu sou muito intuitiva. Tenho até um amigo que me chama kimbanda. Outro, feiticeira. Mas este último é a querer flertar comigo e eu respondo que não prevejo boas abertas nos próximos séculos, fazendo jus à advinhação com que Deus Nosso Senhor me contemplou.
Uma coisa eu sei. Como que num pressentimento, como que num aviso, como que por acaso ou porque de facto é para ser assim, sei lá, é que raramente me surpreendo com acontecimentos à minha volta. Com as minhas pessoas, comigo. Não que não sou capaz de me surpreender, mas porque num momento qualquer, num minuto, num segundo ou no tal milésimo desse segundo, alguém se instalou na minha memória e deixou algo como que uma antevisão. Não estou a brincar convosco. Estou muito a sério. Para mim, todas as probabilidades existem, tudo é possível, e talvez seja por aí.
Houve porém na minha vida três acontecimentos desvastadores, sim, todos eles foram como que um terramoto que me subterrou e me deixou destruída, sendo que foi preciso muito tempo para juntar os cacos todos, todos não, fora os que se perderam pelo caminho, tal a surpresa e incredulidade. A morte do meu pai. Toda a gente via que ele estava a morrer, menos eu. O meu casamento, ninguém via que seria possível terminar, nem eu. O acidente do Paulo. Jamais intuí uma desgraça tão grande e que nos deixou tristes para sempre.
E isto tudo... porquê que estou aqui a escanqueirar ( esta palavra não existe mas eu gosto dela ) a minha vidinha? Primeiro porque não me importo e depois porque li algo sobre o presidente da câmara do burgo onde vivo, pessoa já anteriormente conhecida por muitos e por mim e quando muito timidamente apareceu com a proposta de um programa na rádio local, onde era director de programação e locutor nas horas vagas e algumas pouco vagas, alguém, em quem eu confiava mais do que em mim, vai-se lá saber porquê, preveni a criatura de que esta pessoinha ainda ia ser presidente da câmara do burgo.
Na batatinha! Anos mais tarde, alguns bons anos, as minhas palavras não cairam em saco roto. Há mais de 300 anos que lá está.
Há também em mim uma intuição forte, tão forte que se fez certeza de que um dia vou viver em Angola. E há algo de que tive sempre a certeza, assim como se tivessem escrito para mim, que tem mesmo de acontecer, e que parecia impossível, no entanto...hoje já acho que, essa leitura foi com as letras todas e pode acontecer, não vou dizer o que é, mas um dia quem sabe, revelarei. Quando acontecer.
Por fim acho que um dia me sairá o euromilhões. A sério. Acho mesmo. O sô Santos também achava e deu no que deu. Carrego portanto a intuição dele, mais a minha, que um dia a coisa dá-se. Acreditem, se isso acontecer eu...ia dizer que conto, mas como posso contar? Não posso. Posso sim que eu posso tudo, era o que mais faltava. Vocês saberão porque não gosto de segredos e ia ser muito difícil aguentar essa bomba na minha mão. Já basta o que basta!
Eu sou muito intuitiva. Tenho até um amigo que me chama kimbanda. Outro, feiticeira. Mas este último é a querer flertar comigo e eu respondo que não prevejo boas abertas nos próximos séculos, fazendo jus à advinhação com que Deus Nosso Senhor me contemplou.
Uma coisa eu sei. Como que num pressentimento, como que num aviso, como que por acaso ou porque de facto é para ser assim, sei lá, é que raramente me surpreendo com acontecimentos à minha volta. Com as minhas pessoas, comigo. Não que não sou capaz de me surpreender, mas porque num momento qualquer, num minuto, num segundo ou no tal milésimo desse segundo, alguém se instalou na minha memória e deixou algo como que uma antevisão. Não estou a brincar convosco. Estou muito a sério. Para mim, todas as probabilidades existem, tudo é possível, e talvez seja por aí.
Houve porém na minha vida três acontecimentos desvastadores, sim, todos eles foram como que um terramoto que me subterrou e me deixou destruída, sendo que foi preciso muito tempo para juntar os cacos todos, todos não, fora os que se perderam pelo caminho, tal a surpresa e incredulidade. A morte do meu pai. Toda a gente via que ele estava a morrer, menos eu. O meu casamento, ninguém via que seria possível terminar, nem eu. O acidente do Paulo. Jamais intuí uma desgraça tão grande e que nos deixou tristes para sempre.
E isto tudo... porquê que estou aqui a escanqueirar ( esta palavra não existe mas eu gosto dela ) a minha vidinha? Primeiro porque não me importo e depois porque li algo sobre o presidente da câmara do burgo onde vivo, pessoa já anteriormente conhecida por muitos e por mim e quando muito timidamente apareceu com a proposta de um programa na rádio local, onde era director de programação e locutor nas horas vagas e algumas pouco vagas, alguém, em quem eu confiava mais do que em mim, vai-se lá saber porquê, preveni a criatura de que esta pessoinha ainda ia ser presidente da câmara do burgo.
Na batatinha! Anos mais tarde, alguns bons anos, as minhas palavras não cairam em saco roto. Há mais de 300 anos que lá está.
Há também em mim uma intuição forte, tão forte que se fez certeza de que um dia vou viver em Angola. E há algo de que tive sempre a certeza, assim como se tivessem escrito para mim, que tem mesmo de acontecer, e que parecia impossível, no entanto...hoje já acho que, essa leitura foi com as letras todas e pode acontecer, não vou dizer o que é, mas um dia quem sabe, revelarei. Quando acontecer.
Por fim acho que um dia me sairá o euromilhões. A sério. Acho mesmo. O sô Santos também achava e deu no que deu. Carrego portanto a intuição dele, mais a minha, que um dia a coisa dá-se. Acreditem, se isso acontecer eu...ia dizer que conto, mas como posso contar? Não posso. Posso sim que eu posso tudo, era o que mais faltava. Vocês saberão porque não gosto de segredos e ia ser muito difícil aguentar essa bomba na minha mão. Já basta o que basta!
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