domingo, 8 de agosto de 2010
a minha modesta opinião
Gosto de ver concursos de televisão. Distraio-me e divirto-me.
Quando o juri é bera aproveito para descarregar as minhas tensões e carregada de intenções só não lhes chamo pais. Odeio o sarcasmo que usam com os concorrentes.
Gosto da Catarina Furtado. O que é que querem? Gosto da miúda. É a menina-mulher mais bonita de Portugal. Não me interessa a opinião de ninguém. Para mim, é, e basta. Mas ter de levar com o José Cid, é muito. É que no concurso Dá-me Música, da RTP, que neste momento está no ar, o homem lá está. Eu não sou boa pessoa e por isso... posso tratá-lo por múmia? Sei bem que não devia ser mazinha, mas porque é que este senhor não vai para casa beber chá de perpétuas roxas, que segundo a Dulce Pontes, faz bem à voz? Já aqui disse uma vez e vou repetir-me, mas este senhor envergonha-me e nem o conheço. Vi-o actuar uma vez em Torres Novas e sei que é do Ribatejo, da Chamusca, mas isso...não é por aí que o gato vai às filhós.
É que ele aparece-nos pela televisão dentro porque era suposto cantar, mas já não canta e ninguém lho disse. Quem sabe, se lhe dissessem assim com muito cuidado, com palmadinhas nas costas e tal e coiso, ele se tocava e percebia de uma vez por todas que há outras coisas para fazer na vida e bem feitas?
Não pensem que detesto o José Cid. Não é verdade. Até sei muitas músicas dele, de cor e salteadas. Eu queria muito saber cantar, porque gosto, mas não tenho voz, nem para falar quanto mais para cantar e encantar. Mas sei as letras e guardo-as na memória de elefante que dizem que tenho.
Os 20 anos, a cabana, el rei d. sebastião e muitas outras, eram canções cujas letras as raparigas escrevinhavam para um caderno do tipo dos diários e cantavam-nas até as decorarem, isto no tempo da maria cachucha, ou seja, no meu tempo de menina e moça. Também nesse tempo, o homem cantava que se desunhava e era um regalo ouvi-lo. Um pouco piroso, mas quem não era piroso nesse tempo? Lembro, que estou a falar do século passado...
Enfim, com muita sorte não vem aí chumbo. Acabei de me lembrar que quando falei do Tony Carreira, das benditas vuvuzelas e do piquenique no parque Eduardo VII, iam comendo-me com batatas.
Só que, porque é triste ver a morte de alguém que ainda está vivo é que me custa o papelão que José Cid faz quando canta ao vivo.
Mas para vos provar que não tenho nada contra ele, digo-vos que ele podia cantar em jeito de despedida e de seguida ir à sua vidinha, por muitos e felizes anos, Adios, adieu, auf wiedersehen goodbye...
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1 comentário:
Concordo inteiramente. O homem está decadente. E como gosta de cavalos, que vá cavalgar para o Ribatejo.
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