O dia tem uma cor forte. Como se mil arco-íris me abraçassem.
E me devolvessem cor à face e brilho aos olhos.
E me dessem força, duma natureza amiga e protectora.
Quisera fechar os olhos e abrir a alma. E aceitar sem desconfiança os sins de que é feita a minha vida. Breves e desconfiados acenos afirmativos.
Saltar por cima das negações e pegar na ponta da meada. Desfazer emaranhados. Tecer de novo linhas virgens, ou limpas de mácula.
Sorrir. Gargalhar sem cócegas nem esforço. Soltar o meu som de pensante que fala e gosta de falar e rir até me doer o esqueleto.
Acho que sou capaz. Tento animada. Enquanto é dia e a cor forte me fere os olhos e me faz fechá-los. Para sonhar...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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