Bom dia a todos. Acordei cedo. Da varanda vejo tudo o que me trouxe aqui. Vejo o mar e a praia onde tenho avermelhado e escurecido, esticada numa toalha de praia ou dentro das ondas pequeninas que o mar tem trazido até mim. A esplanada onde descanso a preguiça e bebo um descafeinado ou como uma pizza, sardinhas ou outro pitéu ( ando farta de comida ), a praça, as casas e as ruas por onde me perdi à noite. Agora no mais completo silêncio. Adivinho um dia difícil de calor ao que têm noticiado por aí.
Esta noite sonhei que viajava a caminho de Luanda. E que levava a Pitanga ao colo, o tempo todo. Inquieta-me pensar que só estou bem onde não estou. Pois se estou em gozo de uns dias de férias no sul, porque sonho eu com o outro sul?
Com a Pitanga, percebo. Estou preocupada com ela e com o calor que a minha casa tem, apesar do mano Zé me dizer que está tudo a correr sobre rodas. Bem sei que ao fotografar esta árvore, e as suas flores logo me lembrei da minha avenida. É que desde que nasci me lembro destas árvores e destas flores. Ainda lá estão. Parecem uns pincelinhos da barba. Durante anos sentia uma profunda saudade delas, do seu perfume. Depois descobri-as em Badajoz. Nesse dia até chorei. Há uns anos atrás em Torres Novas plantaram-nas. E agora vêm-se por todo o lado. Não sei o seu nome. Cada vez que pergunto aqui qualquer coisa, não obtenho resposta. Ou não sou lida, ou sabem o mesmo, ou menos que eu. Gostava de saber o nome destas árvores de jardim que me acompanham a vida e que me produzem uma doce sensação de nostalgia da minha terra. Da minha rua. Da minha infância. De mim. Terá sido por isso que hoje sonhei que ia a caminho de casa?
Esta noite sonhei que viajava a caminho de Luanda. E que levava a Pitanga ao colo, o tempo todo. Inquieta-me pensar que só estou bem onde não estou. Pois se estou em gozo de uns dias de férias no sul, porque sonho eu com o outro sul?
Com a Pitanga, percebo. Estou preocupada com ela e com o calor que a minha casa tem, apesar do mano Zé me dizer que está tudo a correr sobre rodas. Bem sei que ao fotografar esta árvore, e as suas flores logo me lembrei da minha avenida. É que desde que nasci me lembro destas árvores e destas flores. Ainda lá estão. Parecem uns pincelinhos da barba. Durante anos sentia uma profunda saudade delas, do seu perfume. Depois descobri-as em Badajoz. Nesse dia até chorei. Há uns anos atrás em Torres Novas plantaram-nas. E agora vêm-se por todo o lado. Não sei o seu nome. Cada vez que pergunto aqui qualquer coisa, não obtenho resposta. Ou não sou lida, ou sabem o mesmo, ou menos que eu. Gostava de saber o nome destas árvores de jardim que me acompanham a vida e que me produzem uma doce sensação de nostalgia da minha terra. Da minha rua. Da minha infância. De mim. Terá sido por isso que hoje sonhei que ia a caminho de casa?
3 comentários:
Já começaram as saudades?
Goza o verão. Depois o inverno passa a correr e com ele a Primavera.
Uma estação do ano boa para voltares a casa, não?
Parece que sou bruxa!!!!!!
já te disse k a pitanga não entra....
Coitadinha da Pitanguinha...
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