foto tukayana.blogspot Tivemos uma converseta de ao pé da orelha, eu e o santo. Ignorar que ele está ali, não pude. As velas, fui buscá-las ao lado contrário, perto do Santo Expedito. Só comprei 3. Os altares são mais que muitos, mas eu não sou rica, tenho de fazer opções. A minha Nª. Srª das Dores foi a primeira contemplada. Quando cheguei ao Santo Antoninho já ia de mãos vazias. O altar está lindíssimo. Mas o santo não me inspira. Não é por nada. É só porque tenho um certo preconceito. Parece que se parar no seu altar me estou a fazer de oferecida e ele fica com obrigações. Lhe disse assim num olhar a escapar meia dúzia de pensamentos que viraram lei na minha escrita mental, que comigo pode relaxar e até se baldar. Tem tantas prescritas, para quem pode fazer o seu milagre casamenteiro, nada de se preocupar comigo. O meu compromisso é com a vida. Agora se na escrita que eu desenho no coração, pintar um outro querer, eu aviso meu santo de lisboa, para dar um empurrão, yá? Ah e já agora, não vá o diabo tecê-las, diz que tem de ter barco, mas não é para ser pescador. É mesmo para navegar para águas mais quentes, ali para sul. Acho que o santinho entendeu bem a minha converseta rápida, que eu não estava com pressa mas já ele...A pensar nele que deve ter mil e um pedidos para resolver, é que me escapei da casa de Deus para não perturbar mais, a paz santa que reina por ali.
Um dia, acredito que em vez de 3 velas vou comprar 4 e vou acender uma vela ao santo antónio na basílica dos Mártires, só para me redimir.
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