quinta-feira, 9 de junho de 2011

jejuando



Depois de uma semana lixada, dias de dieta, comendo saladas e pouco mais, descobri que alface, queijo fresco, beterraba e ananás, numa bela e colorida salada ( quem sabe, diz, que devemos comer variado e colorido ), pode ser um pitéu de nos fazer salivar o dia todo, sonhando com o momento, o tal momento. Descobri que não comer é a única forma que existe de se emagrecer e a mais triste opção. Pois que, ali as minhas amigas a comerem umas torradinhas à minha frente e eu a chá de cidreira. Pois que, a gordura das sardinhas pingando para a broa e eu a água, que broa nem vê-la. Pois aquelas cerejas carnudas e vermelhinhas a saltarem das caixas no supermercado e eu levando maçãs verdes. Pois, todo o mundo comendo sobremesas e eu a desfolhar uma revista para nem sequer me lembrar que existe uma coisa que se chama sobremesa. Decididamente não tenho espírito de magricela. Mas uns diazitos neste jejum permitem que o fecho de algumas calças corra melhor, o que me dá muito jeito porque andar de braguilha aberta não me parece muito bem. Não é por nada, mas se existe um fecho é para fechar como o nome indica. Sei que estou mais leve desde o último domingo. Não sei se mais alegre... isso não me quer parecer. Agora viro-me para o fim de semana que está à porta. Não será de dieta. Farei um intervalo. Ele é o Dia de Portugal. Ele é os santos populares, ele é a praia. Pois. Não. Para a semana logo recomeço. E tem de ser a sério. Mas afinal eu sou uma mulher de palavra ou quê?

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