foto google Ofereceste-me o silêncio das longas conversas que desconfio posso ter, olhando o fogo crepitando na lareira fria do cacimbo.
Recebi esse silêncio sofridamente semeado de palavras que reconheço mas não me disseste, olho no olho, olhar de gente que vê para lá do horizonte. No alarido que faço olhando esse além que fica para lá do sol deste verão, desconsigo aceitar o pacto de silêncio do astro rei se despedindo no mar no fim de tarde. É hora de foguetes e festa. Música e rufar de tambores. Raios de sol, escrevendo o que tu não dizes, como um sim para as minhas esperanças. Ali, onde não vale a pena fingir, na hora em que a palavra deixa de ter razão, que eu não exigo tudo como no sonho, um gesto, apenas um gesto, como se o sol ao invés de penetrar na água salgada do mar azul verde esmeralda, viesse distribuir beijos de luz e calor no meu coração. E eu saberia que me queres...aqui e lá. Deste jeito de viver e de sentir. Nesta forma de dizer que penso em ti e te espero mesmo que sentada, na ponta de uma rocha, na falésia, ou na estrela que ilumina as vidas que sonham. Um dia vou-te virar costas e tu finalmente vais querer espalhar as palavras que nunca me falaste. E das duas, uma terceira para desempatarmos...sabes qual?
Recebi esse silêncio sofridamente semeado de palavras que reconheço mas não me disseste, olho no olho, olhar de gente que vê para lá do horizonte. No alarido que faço olhando esse além que fica para lá do sol deste verão, desconsigo aceitar o pacto de silêncio do astro rei se despedindo no mar no fim de tarde. É hora de foguetes e festa. Música e rufar de tambores. Raios de sol, escrevendo o que tu não dizes, como um sim para as minhas esperanças. Ali, onde não vale a pena fingir, na hora em que a palavra deixa de ter razão, que eu não exigo tudo como no sonho, um gesto, apenas um gesto, como se o sol ao invés de penetrar na água salgada do mar azul verde esmeralda, viesse distribuir beijos de luz e calor no meu coração. E eu saberia que me queres...aqui e lá. Deste jeito de viver e de sentir. Nesta forma de dizer que penso em ti e te espero mesmo que sentada, na ponta de uma rocha, na falésia, ou na estrela que ilumina as vidas que sonham. Um dia vou-te virar costas e tu finalmente vais querer espalhar as palavras que nunca me falaste. E das duas, uma terceira para desempatarmos...sabes qual?
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