Fim de semana de calor intenso. Chamando a praia. A areia e o mar. Sol. Barraca armada. Toalha. Havaianas. Protector solar. Livro. Música. Lanche. Óculos de sol. E eu. Pena foi que do mar só vi o rio correndo para ele, veloz. Não vesti o biquini, não comprei a viagem de comboio. Não exibi o biquini, um dos 1o que tenho. Exagero? Acham? Há quem tenha muitos mais. Na verdade não são dez. E nenhum é novo em folha. Na verdade são quatro. Como faço o milagre da multiplicação de tão preciosas peças? Passo a explicar. Um azul e verde às flores. Piroso? Não, apesar das flores. Bem bonito. Outro, verde a dar para o alface. O terceiro é azul celeste/turquesa. O quarto, é azul a dar para o escuro. Também não é piroso apesar de ser aveludado. Este tem mais anos que a sé de braga mas cumpre a função na perfeição. E agora vão perceber a sabedoria do milagre, que tem um toque de mágico. O das flores pode ser usado com a peça lisa azul, uma dos dois azuis. Ou com a verde. Já dá mais seis biquinis. Cuequinha de flores com sutien liso ( 3 ) e vice versa. E que luxo banhar-me mais do que uma semana sempre alternando, na beira mar, na piscina, no rio, no lago, onde calhar. Também existem dois fatos de banho na gaveta que reclamam a sua saída mas não lhes dou a mínima confiança. Um é preto, não sei se estão a ver. E outro azul e branco. Já viram tudo né? Porquê que não os uso. Por isso...Também porque matam a hipótese que tenho de sonhar a liberdade de soltar as alças, e atirar para longe a parte de cima. É que há praias onde os torrejanos não vão e esse gesto pode ter-se sem que os mirones de ribatejanos próximos perturbem a minha liberdade. Não. Não é preconceito. Ah isso! Poucos, muito poucos, assim de repente não me lembro de nenhum. É que não os quero ( eles e elas ) constrangidos por ser alvo dos seus raios de visão. A pensar no constrangimento que seria vê-los constrangidos, praias como Peniche, Nazaré, S. Pedro de Moel, S. Martinho do Porto, Vieira, nesta última é que ninguém me apanha vestida, nua ou semi-nua, são praias para esquecer esse veste-despe, de que tenho estado a falar. Bem mas afinal, para quê bater no ceguinho se nem uma nesguinha de onda eu vi? E porquê? Porque preferi fazer o que fiz, tudo tudo mesmo, a enfrentar a fila do comboio, o sol quente do meio dia e a água fria do Estoril. A areia na toalha que os putos se encarregam de para lá mandar e as conversas secantes à volta deles, dos outros e de mim. Há mais marés que marinheiros e por isso venham mais fins de semana de sol e calor intensos, que eu vou...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
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