O dia que passou foi bastante aproveitado. Feriado em Luanda, quase que sem movimento, foi fácil sairmos da cidade a caminho de Benfica para que eu conhecesse o Clube Imbondeiro, um empreendimento da Total, que a minha amiga São fez questão de me mostrar e assim podermos passar um dia divertido, de piscina e sol, com o mar por perto, ali mesmo à mão de semear.
Na volta a Luanda, as músicas tocaram no carro e fomos cantando como sempre.
Bonga arrancou-me uma lágrima a lembrar que não falta quase nada para cair na real. Já estou a chorar as primeiras lágrimas de perda e ainda não fui embora.
Bana fez-me recordar os meus 18, 20 anos na avenida Brasil em casa da minha querida Arminda, as serenatas que ali se faziam e algumas que me foram dedicadas, assim de propósito, num propósito de intenções.
Alberto Cortez, e las Palmeras fez-me rir, chorar e ternurar...
Como sou antiga meu Deus!
Aiuê, saudadeeeeeê, daquele tempo de candengue, bem kanuca de rua, brincando descalça, correndo e pulando muros, ouvindo desaforo dos mais velhos...
Las Palmeras desconseguiu de me deixar na indiferença. Eu acho que esta música é antiga que nem eu, década de 50. Que até parece que nem pode ser, que é sonho da minha imaginação ansiosa de escapar da rotina da realidade.
Mas sempre que venho a Luanda oiço músicas que já não lembro que existem mais.
E fico sempre em êxtase, nascendo de novo.
2 comentários:
beijo beijo beijo!!
Beijo, beijo, beijo, meu amor.
Estou quase aí, tá faltar pouco :-((
Enviar um comentário