As eleições estão aí. E por isso vou ficar em torres novas. Para votar.
Há uma amiga que não vejo há muito tempo e com a qual me vou encontrar por via disso.
Ao telefone, falámos um pouco do estado da nação. Que nos toca à séria. E confidenciou-me bem animada: " Eu cá voto no médico. No Nobre. Pelo menos esse passou a vida a fazer bem por esse mundo fora. E já angariei muitos simpatizantes ".
Achei curioso. Apesar de interventiva na sociedade onde se insere, apesar da sua formação académica que a leva a analisar mais pormenorizadamente os comportamentos sociais, raramente falamos em política e nos políticos. Não imaginava esta escolha. Este protesto perante quem já está instalado. Achei piada dizer-lhe que era angolano.
Um português angolano, médico de profissão, durante anos presidente da Ami e candidato a presidente.
Há quem diga que se deixe estar como médico. Como dizem do poeta, que continue escrevendo poemas. Ou que votam em branco para manifestarem assim o seu desagrado para com os já sobejamente conhecidos.
Eu não digo nada. Não por falta de coragem. Porque não quero. Porque não sei.
Domingo os portugueses têm uma tarefa difícil a executar. Cá para mim, venha o diabo e...Vote.
Porque eu, não sei não. Abomino alguns dos candidatos. Não conheço outros. Simpatizo com um em especial. Mas não chega para fazer a cruz no quadradinho.
De qualquer forma achei curiosa a escolha da minha amiga. Gostei de a saber simpatizante de um meu patrício. E a bem da verdade foi por isso que aqui vim escrever hoje. Apenas por isso.
Que do resto, lavo as minhas mãos.
Há uma amiga que não vejo há muito tempo e com a qual me vou encontrar por via disso.
Ao telefone, falámos um pouco do estado da nação. Que nos toca à séria. E confidenciou-me bem animada: " Eu cá voto no médico. No Nobre. Pelo menos esse passou a vida a fazer bem por esse mundo fora. E já angariei muitos simpatizantes ".
Achei curioso. Apesar de interventiva na sociedade onde se insere, apesar da sua formação académica que a leva a analisar mais pormenorizadamente os comportamentos sociais, raramente falamos em política e nos políticos. Não imaginava esta escolha. Este protesto perante quem já está instalado. Achei piada dizer-lhe que era angolano.
Um português angolano, médico de profissão, durante anos presidente da Ami e candidato a presidente.
Há quem diga que se deixe estar como médico. Como dizem do poeta, que continue escrevendo poemas. Ou que votam em branco para manifestarem assim o seu desagrado para com os já sobejamente conhecidos.
Eu não digo nada. Não por falta de coragem. Porque não quero. Porque não sei.
Domingo os portugueses têm uma tarefa difícil a executar. Cá para mim, venha o diabo e...Vote.
Porque eu, não sei não. Abomino alguns dos candidatos. Não conheço outros. Simpatizo com um em especial. Mas não chega para fazer a cruz no quadradinho.
De qualquer forma achei curiosa a escolha da minha amiga. Gostei de a saber simpatizante de um meu patrício. E a bem da verdade foi por isso que aqui vim escrever hoje. Apenas por isso.
Que do resto, lavo as minhas mãos.
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