segunda-feira, 12 de julho de 2010

casamento dos tios

Mano Zé, tia Fernanda, eu e tio Augusto. Metemos todos medo a um susto. O tio Augusto, irmão do meu pai, outro homem da minha família, meu ídolo, meu herói.
Casamento que dura até hoje. Um dia destes vou vê-los a Trás-os-Montes. Em Agosto. Com o mano Zé. Já combinámos e tudo e tudo.
Eu tinha 10 anos, nesta altura. Casaram a 18 de Setembro. E esta?
Todos os anos lhes telefono a dar os parabéns. O tio diz-me assim e invariavelmente, num discurso de voz muito bem colocada: Clara, filha, tu não existes. És aquela máquina, filha. Salvas a honra do convento.
E eu que conheço esta ladainha de cor e salteada, riu-me variando o meu discurso. Adoro estes dois. Logo, vão ligar a dar-me os parabéns, que eu sei.

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