Hoje é um dia diferente. Reclusei-me voluntariamente. Com a Pitanga.
Dou comigo a pensar que nunca passei um dia, dia de claridade, que amanhece e depois anoitece, começa na aurora e vai parar no luar, de vinte quatro horas, acompanhada da minha Pitanga.
E é bom. Na preguiça, eu e ela todo o dia.
Não estou na capital. Fiquei nesta lanzeira de fazer nada e comer pouco, porque a geleira e a despensa estão quase vazias. Não fui às compras.
É bom. Desintoxicar...
Deixar o dia exaltar-se de sol e alegria e de mansinho, nas horas, de um relógio que abandonei na mesinha de cabeceira e que a Pitanga com a pata teimosa e canhota como eu, mil vezes deitou ao chão,ver aparecer os últimos raios de um sol que ganha terreno aos poucos e mostra as garras de felino que nem a minha Pitanga, neste entardecer primavérico.
Dou comigo a pensar que nunca passei um dia, dia de claridade, que amanhece e depois anoitece, começa na aurora e vai parar no luar, de vinte quatro horas, acompanhada da minha Pitanga.
E é bom. Na preguiça, eu e ela todo o dia.
Não estou na capital. Fiquei nesta lanzeira de fazer nada e comer pouco, porque a geleira e a despensa estão quase vazias. Não fui às compras.
É bom. Desintoxicar...
Deixar o dia exaltar-se de sol e alegria e de mansinho, nas horas, de um relógio que abandonei na mesinha de cabeceira e que a Pitanga com a pata teimosa e canhota como eu, mil vezes deitou ao chão,ver aparecer os últimos raios de um sol que ganha terreno aos poucos e mostra as garras de felino que nem a minha Pitanga, neste entardecer primavérico.
É bom. Não esperar, nem ansiar, nem sequer sonhar,apenas... ficar pitangando.
Neste abandono, abandonadas do mundo...
1 comentário:
clarinha, boa Páscoa! há mto tempo que não falavas da Pitanga, até já tinha saudades.
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