A humilhação é o pior e mais grotesco sentimento que um ser humano pode infringir ao outro.
Digo-o eu. Valendo o que vale, por ser eu a dizê-lo. Mas este é o espaço onde posso dizê-lo, por isso faço-o.
Conheço os sentimentos possíveis, o que o nosso coração e mente, juntos, podem sentir, ou sofrer.
Já sofri a humilhação de uma forma tão dolorosa que me perturba profundamente qualquer humilhação infringida ao outro. Dizem que vem de um estado de inferioridade relativamente ao outro...
Tendo sempre a sentir compaixão pelo humilhado mesmo quando é culpado do motivo (?) que provoca essa violência.
Era muito pequena e assistia à violência feroz com que os gatunos eram tratados por civis e militares ( P.M.) quando apanhados em flagrante delito. E foi uma imagem negra a que me acompanhou ao longo da vida e me fez reagir sempre como hoje o estou a fazer.
Ao ver as imagens medonhas da captura e morte de Kadhafi, senti repugnância e vergonha. Pela falta de dignidade com que o ser humano é tratado. Nunca me imaginei desperdiçando lágrimas por tiranos, mas já não é a primeira vez que acontece.
Hoje lembrei-me de Saddam Hussein.
E lembrei-me ainda de um homem que poderia ter sido o presidente do meu país e que acabou mostrado ao mundo, na maior solidão de todas as solidões. Cheio de moscas, atirado para um buraco. Como um cão sarnoso.
Digam o que disserem, pensem o que quiserem, é destes homens que estou a falar e não daqueles a quem eles provocaram mal e porque e apenas deles, isoladamente do resto, quero falar, digo que não consigo ficar indiferente à História quando é vergonhosa e nos é dada a assistir sem filtros, nua e cruamente. Selvaticamente. E não ficaria bem se não viesse aqui dizer que a humilhação de uma morte sem dignidade não dignifica povo nenhum, país algum, e ou qualquer regime político.
Esta noite, indignei-me, envergonhei-me e entristeci um pouco mais, mais uma vez. Mas eu...eu sou ninguém!
Digo-o eu. Valendo o que vale, por ser eu a dizê-lo. Mas este é o espaço onde posso dizê-lo, por isso faço-o.
Conheço os sentimentos possíveis, o que o nosso coração e mente, juntos, podem sentir, ou sofrer.
Já sofri a humilhação de uma forma tão dolorosa que me perturba profundamente qualquer humilhação infringida ao outro. Dizem que vem de um estado de inferioridade relativamente ao outro...
Tendo sempre a sentir compaixão pelo humilhado mesmo quando é culpado do motivo (?) que provoca essa violência.
Era muito pequena e assistia à violência feroz com que os gatunos eram tratados por civis e militares ( P.M.) quando apanhados em flagrante delito. E foi uma imagem negra a que me acompanhou ao longo da vida e me fez reagir sempre como hoje o estou a fazer.
Ao ver as imagens medonhas da captura e morte de Kadhafi, senti repugnância e vergonha. Pela falta de dignidade com que o ser humano é tratado. Nunca me imaginei desperdiçando lágrimas por tiranos, mas já não é a primeira vez que acontece.
Hoje lembrei-me de Saddam Hussein.
E lembrei-me ainda de um homem que poderia ter sido o presidente do meu país e que acabou mostrado ao mundo, na maior solidão de todas as solidões. Cheio de moscas, atirado para um buraco. Como um cão sarnoso.
Digam o que disserem, pensem o que quiserem, é destes homens que estou a falar e não daqueles a quem eles provocaram mal e porque e apenas deles, isoladamente do resto, quero falar, digo que não consigo ficar indiferente à História quando é vergonhosa e nos é dada a assistir sem filtros, nua e cruamente. Selvaticamente. E não ficaria bem se não viesse aqui dizer que a humilhação de uma morte sem dignidade não dignifica povo nenhum, país algum, e ou qualquer regime político.
Esta noite, indignei-me, envergonhei-me e entristeci um pouco mais, mais uma vez. Mas eu...eu sou ninguém!
2 comentários:
olá! compreendo-te mas para eles, mais valia ele estar morto, do que ser Preso...digo eu. Uma coisa é certa, nada justifica a violência, mas o Mundo está de pernas para o Ar. E como está a Maria Clara? beijos e um bom fim de semana.
Subscrevo e ficam votos de bom fim de semana.
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