Quando Luanda acordar
no cacimbo da manhã
vai lembrar-te em sua esteira
no pregão da quitandeira
nas águas da sua ilha
que há uns anos atrás
do seu seio brotou
flor da cor da acácia vermelha
de cheiro a maracujá
uma flor que se fez gente
gente que se fez mulher
mas que o vento levou longe
p´ra caminhos bem distantes
para bem longe de vós
mas hoje Luanda acordou
e foi a correr p´ra rua
à Marginal, à Mutamba
à fortaleza, à Maianga
com o teu nome na voz
Clara acácia, boca rubra
menina de pele morena
vem deitar na nossa esteira
à sombra da mulembeira
cantar e dançar com a gente
comer manga e fruta pinha
porque a flor se fez menina
e depois se fez mulher
e por muitos anos seja
Clara acácia, flor vermelha
aqui,
pertinho de nós.
helena costa amaral
no cacimbo da manhã
vai lembrar-te em sua esteira
no pregão da quitandeira
nas águas da sua ilha
que há uns anos atrás
do seu seio brotou
flor da cor da acácia vermelha
de cheiro a maracujá
uma flor que se fez gente
gente que se fez mulher
mas que o vento levou longe
p´ra caminhos bem distantes
para bem longe de vós
mas hoje Luanda acordou
e foi a correr p´ra rua
à Marginal, à Mutamba
à fortaleza, à Maianga
com o teu nome na voz
Clara acácia, boca rubra
menina de pele morena
vem deitar na nossa esteira
à sombra da mulembeira
cantar e dançar com a gente
comer manga e fruta pinha
porque a flor se fez menina
e depois se fez mulher
e por muitos anos seja
Clara acácia, flor vermelha
aqui,
pertinho de nós.
helena costa amaral
2 comentários:
Lindo presente Clarinha... a Lena não faz por menos, e olha que é preciso ter coragem, um poema para uma poetisa... gosto muito dos poemas que ambas partilham connosco, gosto muito das duas. Um beijinho grande
Pois é, Linda. A Lena é generosa e quis assinalar o meu dia deste jeito. Adorei a surpresa dela e adorei o poema.
Obrigada Constância.Beijos.
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