Li no blog da SMS, amiga da cria, que recebeu um telefonema, porque havia grande probabilidade de ser compatível com uma pessoa que precisa de um transpante de medula. Ela empolgada, depressa, a correr, voou até ao serviço que faz exames e perguntas. E deparou-se com uma pergunta aparentemente estranha mas que pelos vistos faz todo o sentido. Se tinha hérnias. Depois do exame feito, ficou feliz porque apesar dos pesares todos a que está sujeita no dia a dia, tudo está bem com a sua coluna. Continuou assim a acreditar na possibilidade feliz de ajudar a salvar alguém que precisa muito. Mas quis saber o que é que o cu tem a ver com as calças. E responderam-lhe que até acontecer um caso de um dador que piorou da sua hérnia depois de fazer a sua doação, passou a obrigatório o dador não ter hérnias.
Se bem se lembram as pessoas que aqui vêm ler e me conhecem, eu tenho hénias. Uma na cervical e outra na lombar. Concluí assim que jamais poderei ser dadora.
Esta inibição recordou-me outra, já lá vão 15 anos, quando alguém muito muito próximo de mim, tão próximo que chegado o momento de serem precisos dadores de sangue, pois que os hospitais pediam a doação antes do doente ser operado, eu me cheguei imediatamente à frente.
Éramos dois, os que estávamos preparados para o efeito. Nas calmas. Sem crises e sem medos. Quando chegou a minha vez, foi necessário responder a um questionário. Respondi calmamente, apesar do nervosismo de estar para acontecer uma cirurgia de certa forma complicada, ali no hospital santa maria e na equipa de lobo antunes, em que o paciente era uma pessoa que eu amava muito.
Uma das perguntas era se já tivera doenças dos países tropicais. Paludismo, disse. E a outra, se sofria de doença cardíaca. Perguntei se taquicardia contava como doença.
Agradeceram-me muito, sorriram de orelha a orelha e disseram-me que não, muito obrigada mas a senhora não pode dar sangue. Quis saber como é que ficava. E a criaturinha doente?! Que, se fosse preciso algum familiar teria que se chegar à frente. Não foi preciso. Correu tudo bem. Menos para mim, que fiquei com a certeza de que não fui útil.
Agora, de novo e com esta história das hérnias, chego a uma triste conclusão. Não serei útil porque tenho limitações.
Afinal o meu sangue não serve para nada?!
Que triste conclusão a que a SMS me fez chegar.
Se bem se lembram as pessoas que aqui vêm ler e me conhecem, eu tenho hénias. Uma na cervical e outra na lombar. Concluí assim que jamais poderei ser dadora.
Esta inibição recordou-me outra, já lá vão 15 anos, quando alguém muito muito próximo de mim, tão próximo que chegado o momento de serem precisos dadores de sangue, pois que os hospitais pediam a doação antes do doente ser operado, eu me cheguei imediatamente à frente.
Éramos dois, os que estávamos preparados para o efeito. Nas calmas. Sem crises e sem medos. Quando chegou a minha vez, foi necessário responder a um questionário. Respondi calmamente, apesar do nervosismo de estar para acontecer uma cirurgia de certa forma complicada, ali no hospital santa maria e na equipa de lobo antunes, em que o paciente era uma pessoa que eu amava muito.
Uma das perguntas era se já tivera doenças dos países tropicais. Paludismo, disse. E a outra, se sofria de doença cardíaca. Perguntei se taquicardia contava como doença.
Agradeceram-me muito, sorriram de orelha a orelha e disseram-me que não, muito obrigada mas a senhora não pode dar sangue. Quis saber como é que ficava. E a criaturinha doente?! Que, se fosse preciso algum familiar teria que se chegar à frente. Não foi preciso. Correu tudo bem. Menos para mim, que fiquei com a certeza de que não fui útil.
Agora, de novo e com esta história das hérnias, chego a uma triste conclusão. Não serei útil porque tenho limitações.
Afinal o meu sangue não serve para nada?!
Que triste conclusão a que a SMS me fez chegar.
2 comentários:
Bem então cá vai.
O ano passado, o meu filho Marco, era o único doador compatível, na Europa, para uma pequena menina com leucemia e que vivia em Espanha.O processo demorou tanto, que apesar da insistência do Marco em querer doar, nunca mais nos disseram nada e com certeza o desfecho deste triste caso não foi o melhor.Lamentável, mas é a burocracia!
Bjnh Elena Sines
Pois!!!
Beijinhos Elena.
Enviar um comentário