Um, dois, três dias...
Ao terceiro dia, levantei-me do meu descanso, recusando as papas que me deram prazer e nostalgia mas que nem sequer ficaram registadas na acta das memórias mais importantes e arrumando a tigela, a canela e o limão, decidi circular dali para fora.
Ver mundo, de um hoje que faz mais sentido por mais próximo de um futuro que pode não me dar papas nem descanso mas é sonhado, como todo o tempo que está para vir, é. Por mim.
Se me levantei da preguiça, sentei-me logo a seguir, na esperança de escapar do pesadelo de não ouvir a voz do mar, rodeada que estava de montes castanhos e pintados aqui e acolá de um verde seco, sobras de uma primavera húmida e rica de vegetação. O campo ao terceiro dia chama-se tédio, monotonia e bocejo por isso me aninho na idéia de ser folha branca dobrada ao meio e depois manuseada artesanalmente. Pela mão de um artista sonhador de barquinhos de papel. Baloiçando, baloiçando, nas ondas da alegria, avançando, avançando, como albatroz voando, de encontro ao que me dá mais do que papas e descanso.
Sentada desajeitadamente, sonho, neste hoje que faz tempo é presente, com o aceno do horizonte que está custoso de se mostrar com nitidez, assim num óbvio que não é preciso esforço para pensar, contas de somar, nem mão a fazer de pála por cima dos olhos para lhe perceber os contornos do chamamento, num decidido e desejado, vem, que aqui junto de mim é que é o teu lugar.
E eu, vou, caminhando a passo largo pelo carreiro que o azul, verde-mar abrirá, só para eu passar. Só para eu cumprir o meu sonho de verão, mesmo que nos dias gelados de lareira me aquecendo e as chamas me chamando numa preguiça de me conformar, eu não acredite que o mar pode ser a ponte que me há-de levar a ti.
Ao terceiro dia, levantei-me do meu descanso, recusando as papas que me deram prazer e nostalgia mas que nem sequer ficaram registadas na acta das memórias mais importantes e arrumando a tigela, a canela e o limão, decidi circular dali para fora.
Ver mundo, de um hoje que faz mais sentido por mais próximo de um futuro que pode não me dar papas nem descanso mas é sonhado, como todo o tempo que está para vir, é. Por mim.
Se me levantei da preguiça, sentei-me logo a seguir, na esperança de escapar do pesadelo de não ouvir a voz do mar, rodeada que estava de montes castanhos e pintados aqui e acolá de um verde seco, sobras de uma primavera húmida e rica de vegetação. O campo ao terceiro dia chama-se tédio, monotonia e bocejo por isso me aninho na idéia de ser folha branca dobrada ao meio e depois manuseada artesanalmente. Pela mão de um artista sonhador de barquinhos de papel. Baloiçando, baloiçando, nas ondas da alegria, avançando, avançando, como albatroz voando, de encontro ao que me dá mais do que papas e descanso.
Sentada desajeitadamente, sonho, neste hoje que faz tempo é presente, com o aceno do horizonte que está custoso de se mostrar com nitidez, assim num óbvio que não é preciso esforço para pensar, contas de somar, nem mão a fazer de pála por cima dos olhos para lhe perceber os contornos do chamamento, num decidido e desejado, vem, que aqui junto de mim é que é o teu lugar.
E eu, vou, caminhando a passo largo pelo carreiro que o azul, verde-mar abrirá, só para eu passar. Só para eu cumprir o meu sonho de verão, mesmo que nos dias gelados de lareira me aquecendo e as chamas me chamando numa preguiça de me conformar, eu não acredite que o mar pode ser a ponte que me há-de levar a ti.
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