foto tukayana.blogspot Há pessoas que nos convidam para ir para o campo. Não para colher flores ou apanhar borboletas. Mas para apanhar oregãos. E só nos ocorre uma pergunta. Para que raio queremos oregãos se nem fazemos caracóis?! Mas depois a evidência ilumina-nos a mente. Oregãos casa com saladas, pizzas, pastas, carne, peixe, azeite, chá. E estão ali à mão de semear. É só colhê-los com uma tesoura. É entrarmos nos campos entre o Bom Amor e a Quinta da Rainha e eles estão por ali aos montes, misturados com outras plantas e flores do campo. No meio do canto dos melros, pousados nos ramos das oliveiras, ou dos pinheiros mansos, junto das marcelas amarelas que emprestam um colorido bonito à paisagem. É. Já tinha saudade de respirar o ar puro dali, de ver a cidade ao longe, imponente, de ver as galinhas carecas passeando-se pelos quintais, aqui e ali, e de me cruzar nas estradas estreitas de terra batida com os ciclistas que ao fim da tarde se passeiam pelos campos como eu. Afinal há outros pequenos mundos de que eu gosto.
Eu que não sou campónia nem campestre, percebi que tudo isto também me faz falta. E por isso fui para o campo ao fim da tarde e gostei.
Eu que não sou campónia nem campestre, percebi que tudo isto também me faz falta. E por isso fui para o campo ao fim da tarde e gostei.
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