fotos tukayana.blogspot Aqui está, o lugar onde eu queria ter uma alegre casinha tão modesta quanto eu...
Meu Deus como era bom morar aqui mesmo em frente ao mar...
Gosto. Gosto muito deste lugar. Não por ter fama de chique. Mas porque aqui me sinto em casa.
No século passado, estávamos nós no ano de 1980, passei,neste lugar, duas semanas mais ou menos. Não de férias. Trabalhando. Com a responsabilidade de zelar por um colégio pré escolar. Com um grupo de crianças que não comiam sozinhas, não queriam dormir, choravam e eram deixadas às 8 e só partiam às 16 para as famílias. Conheci duas pessoas fantásticas. Uma delas, a Zélia recebeu-me na sua casa, logo à minha chegada, para um lanche de scones e chá, sem nunca me ter visto antes. Morava mesmo em frente à baía, numas águas-furtadas maravilhosas. Outra foi o sr. Santos, pai da dona do colégio, que vivia na casa, no andar superior. Era reformado das finanças, senhor viúvo e com uma educação esmerada. Que cozinhava para ele e para mim ( nesta altura eu apenas sabia estrelar ovos e vá lá vai ). E que de mim tratou quando quase me matei nas escadas, a caminho do telefone que tocava histericamente. Já nesse tempo eu caía, que nem uma patinha, nas cascas de banana dos caminhos por onde andava, pois foi para atender, com o coração aos pulos de saudades, o telefonema do namorado que me estatelei todinha, escadas abaixo, no alto de uns sapatinhos adoráveis que perdi pois que os saltos foram ver mundo, tal a violência do tralho. Fiquei tão mal tratada que o pobre do senhor me levou ao hospital para exames e depois, qual pai dedicado e protector, na hora certa, me dava os comprimidos.
Quando saía às 17, ia às compras com o sr. Santos ou ia sozinha,ver o mar. Percorria a vila. Comprava postais e mandava às minhas pessoas. E no entretanto, fiz uma alergia tal, aos pinheiros, que existiam no quintal que parecia um peixe esbugalhado e doido com o novo habitat. Fui convidada para jantar nos lares das pessoas que trabalhavam no colégio, conhecendo as suas famílias e entrando nas suas intimidades com muita naturalidade, que tudo fizeram para que me sentisse em casa. E senti. Levaram-me a conhecer a Boca do Inferno e o Guincho. A praia da Maças. E tudo quanto ficava à volta da vila. E a minha amiga Julieta foi visitar-me. Nessa altura era enfermeira em Sintra , perto dali. Foram uns dias muito especiais, por isso e porque a vila é tão bonita e apelativa, é um lugar que mora no meu coração. É um lugar onde eu gostava de morar. É um lugar onde vou sempre que posso.Faz-me bem. Apetece.
Meu Deus como era bom morar aqui mesmo em frente ao mar...
Gosto. Gosto muito deste lugar. Não por ter fama de chique. Mas porque aqui me sinto em casa.
No século passado, estávamos nós no ano de 1980, passei,neste lugar, duas semanas mais ou menos. Não de férias. Trabalhando. Com a responsabilidade de zelar por um colégio pré escolar. Com um grupo de crianças que não comiam sozinhas, não queriam dormir, choravam e eram deixadas às 8 e só partiam às 16 para as famílias. Conheci duas pessoas fantásticas. Uma delas, a Zélia recebeu-me na sua casa, logo à minha chegada, para um lanche de scones e chá, sem nunca me ter visto antes. Morava mesmo em frente à baía, numas águas-furtadas maravilhosas. Outra foi o sr. Santos, pai da dona do colégio, que vivia na casa, no andar superior. Era reformado das finanças, senhor viúvo e com uma educação esmerada. Que cozinhava para ele e para mim ( nesta altura eu apenas sabia estrelar ovos e vá lá vai ). E que de mim tratou quando quase me matei nas escadas, a caminho do telefone que tocava histericamente. Já nesse tempo eu caía, que nem uma patinha, nas cascas de banana dos caminhos por onde andava, pois foi para atender, com o coração aos pulos de saudades, o telefonema do namorado que me estatelei todinha, escadas abaixo, no alto de uns sapatinhos adoráveis que perdi pois que os saltos foram ver mundo, tal a violência do tralho. Fiquei tão mal tratada que o pobre do senhor me levou ao hospital para exames e depois, qual pai dedicado e protector, na hora certa, me dava os comprimidos.
Quando saía às 17, ia às compras com o sr. Santos ou ia sozinha,ver o mar. Percorria a vila. Comprava postais e mandava às minhas pessoas. E no entretanto, fiz uma alergia tal, aos pinheiros, que existiam no quintal que parecia um peixe esbugalhado e doido com o novo habitat. Fui convidada para jantar nos lares das pessoas que trabalhavam no colégio, conhecendo as suas famílias e entrando nas suas intimidades com muita naturalidade, que tudo fizeram para que me sentisse em casa. E senti. Levaram-me a conhecer a Boca do Inferno e o Guincho. A praia da Maças. E tudo quanto ficava à volta da vila. E a minha amiga Julieta foi visitar-me. Nessa altura era enfermeira em Sintra , perto dali. Foram uns dias muito especiais, por isso e porque a vila é tão bonita e apelativa, é um lugar que mora no meu coração. É um lugar onde eu gostava de morar. É um lugar onde vou sempre que posso.Faz-me bem. Apetece.
3 comentários:
olá! A paisagem é linda. Eu tenho um pequeno ap em frente ao Mar, na Praia da Claridade, na Figueira da Foz. Eu já fico contente, só de olhar para o mar. Uma hora ou duas de praia, por dia, para mim já chega. Quanto a Cascais ( isso parece ser Cascais ) não sei mas adoro a Figueira pela qualidade de vida que proporciona a pais e filhos. Adoro ver os Pais e os seus filhos a andarem de bicicleta. Ciclovias na Figueira não faltam, bem como campos onde se possa jogar futebol, basket e outras coisas. E os espaços verdes são imensos, como os longos jardins das Abadias. beijos e uma boa semana.
É Cascais sim.
Uma boa semana Nuno.
Bjos
Nunca estive em Cascais. Acho que só lá passei, uma vez ou duas de carro, mas são essas imagens que dão título á canção dos Delfins " Baía de Cascais ". Obrigado por dar a conhecer aos leitores, as belíssimas terras por onde passa. beijos
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