foto tukayana.blogspotGiro, giro, e vou dar sempre ao mesmo lugar. Às palmeiras e à terra. No presente dum passado recente, que tem uma vida de duas décadas e mais uns anos. Estas árvores rainhas abraçam-me os sonhos. Conhecem-me como os homens conhecem as redes que cosem na praia. Bordo bilros e vejo partir as traineiras, pesco estrelas do mar e falo com os cavalos marinhos, suspiro por um sorvete e agasalho-me num xaile branco enquanto a noite percorre a península pacata e rude.
As ruas, os becos, as pedras, os bancos e as muralhas respiram profundamente esse tempo que já vivi. Suspiram como que a dizerem que vão-se os maus tempos, venha a bonança. Feitas pazes aqui me reencontro no fundo de mim e me reconheço pessoa que se faz contente a cada minuto, hora e tempo de descanso, num somatório de dias que em breve terminarão. Como este prazer de nada que fazer e também o de parar o tempo e atirar fora o relógio, calçar os chinelos, vestir vestidos de malha, dos saldos de outros verões, andar de rabo de cavalo, óculos de sol, cara limpa de maquilhagem e tudo o mais que me escraviza longe daqui.
Ontem, hoje e amanhã o calendário não tem tempo. É precioso este intervalo que vou gozar com a alegria de escolher aqui ter voltado neste final de férias. Eu tinha que regressar ao mar mais lindo deste país para me reflectir na sua beleza e iniciar a semana com a certeza de que nada me faltou nestes dias que escolhi para ser feliz.
Voltar, é uma viagem que não tem princípio nem fim. É um estado de alma que guardo numa caixinha de música e que de vez em quando, preciso de abrir, para que se soltem acordes que me harmonizam e me fazem sorrir patetamente.
Estou rodeada de terra, de mar e de afecto. Como uma ilha de sonho. A todo o resto, sou praticamente indiferente.
No intervalo, sei notícias do mundo, de quem está de férias noutro mar igualmente lindo e isso, e isto, me provocam uma paz santa, neste dia quente.
Bom sábado para todos.
As ruas, os becos, as pedras, os bancos e as muralhas respiram profundamente esse tempo que já vivi. Suspiram como que a dizerem que vão-se os maus tempos, venha a bonança. Feitas pazes aqui me reencontro no fundo de mim e me reconheço pessoa que se faz contente a cada minuto, hora e tempo de descanso, num somatório de dias que em breve terminarão. Como este prazer de nada que fazer e também o de parar o tempo e atirar fora o relógio, calçar os chinelos, vestir vestidos de malha, dos saldos de outros verões, andar de rabo de cavalo, óculos de sol, cara limpa de maquilhagem e tudo o mais que me escraviza longe daqui.
Ontem, hoje e amanhã o calendário não tem tempo. É precioso este intervalo que vou gozar com a alegria de escolher aqui ter voltado neste final de férias. Eu tinha que regressar ao mar mais lindo deste país para me reflectir na sua beleza e iniciar a semana com a certeza de que nada me faltou nestes dias que escolhi para ser feliz.
Voltar, é uma viagem que não tem princípio nem fim. É um estado de alma que guardo numa caixinha de música e que de vez em quando, preciso de abrir, para que se soltem acordes que me harmonizam e me fazem sorrir patetamente.
Estou rodeada de terra, de mar e de afecto. Como uma ilha de sonho. A todo o resto, sou praticamente indiferente.
No intervalo, sei notícias do mundo, de quem está de férias noutro mar igualmente lindo e isso, e isto, me provocam uma paz santa, neste dia quente.
Bom sábado para todos.
3 comentários:
Lindo texto. Sentido, harmonioso, gostei muito.
Resto de boas férias. Um beijinho amiga
Lindo texto. Sentido, harmonioso, gostei muito.
Resto de boas férias. Um beijinho amiga
Obrigada Constancia-
Beijos.
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