sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jantar típico



O jantar de Páscoa em Geneve, na casa da minha amiga enfermeira, que vive ali há mais de 28 anos, foi o mais típico possível. Preparou raclette, comida típica, suiça, e tal como o fondue, preparada na hora, ali no electrodoméstico próprio. O queijo adequado, as batatas com pele, os picles, as azeitonas recheadas, o paio, o bacon, as salsichas...o queijo derrete e tomba para cima das batatas. Parece uma coisa simplória e sem sabor. Mas é muito bom. Ou, transforma-se em superlativo absoluto, porque acompanhada de uma amiga especial. Que viveu muitas estórias, comigo, ao meu lado, ou ouvindo-as, nos relatos extensos e monocórdicos que já naquele tempo fazia.
O champanhe que ela abriu numa habilidade de outras garrafas ao longo dos tempos de comemorações da ressurreição de uns e de outros, era tão bom que no fim da refeição, riamos de nada e do que calhava. E ela quando ri muito, faz-me lembrar a Susete, porque soltam ambas as lágrimas que têm penduradas e caiem rápidas, fugindo dos olhos brilhantes e alegres da risada.
A noite de domingo costuma ser de angústia, de partida, despedida e de chegada onde não quero estar, mas a noite de domingo de Páscoa, em Geneve, foi mágica.
Verdadeira celebração da Vida, no reencontro.

1 comentário:

anónimo disse...

Sim senhor, uma garrafa de champanhe para duas? Posso imaginar como foi esse acordar.