O Alentejo é soberbo, na quietude que nos tira a respiração. Na paisagem marcada pelas linhas rectas e pelas cores. Hoje verde, quem sabe de tanta chuva, que também choveu nesse lugar de Deus, num Inverno rigoroso, que nos deixou há pouco.
Gosto de olhar estas terras onde os negreiros tiveram poiso e foram mineiros. E deixaram raízes. E hoje, alentejanos, alguns, descendentes desses homens vindos de África, têm nos traços que se desenham na cor trigueira e no rosto rude duma solidão mais solitária que todos os outros, nem os transmontanos, que são sortudos na mudança da paisagem, a marca dos antepassados.
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