Não me disse nada. Entregou só o que era para entregar. Descobri bem mais tarde esse presente. E sei que a pedido seu foi trabalho do irmão. Escolha, nome das músicas, tudo bonitinho comme il faut.
Às vezes questiono-me se devo deixar a descoberto estes pormenores que só a mim dizem respeito e a mim tocam fundo. Apesar de gostar duma boa lágrima assim bem chorada, puxar para a lamechice que nem sempre me aturo, percebo que estas coisas não interessam nada para aqui. Mas também me interrogo sobre o que interessa. Como não obtenho resposta, nem penso duas vezes. Andei muitos anos agradecendo com simples palavras como " obrigada ". Não quero mais isso. Essa obrigação de se ser educada.
Quero antes que os que têm a ver comigo percebam que agradeço todos os dias a Deus, tê-los deste jeito. Agradeço ter a riqueza de possuir amigos, nos grandes e pequenos gestos, nas manifestações subtis ou escandalosas de grande respeito e amizade por mim. Agradeço o colo que me dão, mesmo quando nem sequer me queixo. Só das palavras. Do olhar. Dos silêncios. Só porque me conhecem e sabem que o colo é preciso.
Porque as pessoas que me querem bem também gostam de ser mimadas, lembradas, agraciadas é que hoje, diferente da pessoa que já fui, não me canso de lhes manifestar o meu agradecimento, o meu respeito, a minha alegria de tê-los como amigos.
Sendo assim, obrigada Milú, minha amiga de sempre, desde candenguinhas, que quando estás, percebo a falta que me fazes quando não estás.
Obrigada irmão da Milú, amigo Zezé, pela paciência, pelo trabalho dispendido, pela disponibilidade e pela amizade que me tens.
Como perceberão os meus agradecimentos não são apenas pelos CDs. São, por tudo, num tudo que vocês transformam em coisa pouca mas que para mim, é Tudo.
Vocês são mesmo filhos da mãe Eduarda. E honram o que ela vos ensinou.
1 comentário:
xéeeeee keres k fique com uma lágrima no canto do olho??? uóooooo desconsegues...............curte o som amiga!!!
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