segunda-feira, 15 de novembro de 2010

que enjôo

Trago da minha viagem para torres novas, uma dor de cabeça que há muito não tinha igual. Doem-me os ossinhos todos sem conseguir perceber o que doi mais. E estou num enjoo que só Deus e eu é que sabemos. E nem uma água das pedras, um compensan ou a bebida de aloés para me aliviar os interiores.
O sr. motorista entendeu por bem que o mais conveniente era sintonizar o seu rádio na estação dos relatos de futebol. E se o entendeu, melhor o fez.
O Benfica contra o Naval. E chegaram os golos. E a voz do locutor tornando-se cada vez menos suportável e eu a ligar pouco ao resultado do jogo. E nao é normal eu enjoar com futebol, mas à força de ouvir ao longo dos anos as crias reclamarem até ao vómito, assim que entravam no carro, a voz embirrante do locutor relantando esse desporto rei que é o futebol, eu fiquei também com o mesmo sentimento e sentir. Abomino jogos de futebol relatados quando vou em viagem.
Ao chegar ao meu kimbo e depois do Benfica ter marcado quatro golos, grande avaria, ao Naval...julgava eu que finalmente tudo se normalizaria, eis senão quando surge outro jogo. O Porto contra o Portimonense.
Mais não, senhor motorista, por favor dizia eu em silêncio mas gritando medos de enjoar até ao limite porque diga-se de passagem, como é que se aguenta um jogo do Porto num desafio Norte Sul, depois do Benfica ter levado cinco na pá? E rolando num autocarro estrada fora...
A minha salvação foi que felismente a viagem é longa mas não tanto, que torres novas fica ao virar da esquina e o Porto não teve tempo de fazer das dele que eu ouvisse e me enjoasse ainda mais.

2 comentários:

maria disse...

Enjoos?
Cuidado.Às vezes passa ao fim de 9 meses.
bjo

Maria Clara disse...

Oooooooooooh! Olh'ó respeito!