Ainda não chegam os dedos das mãos e dos pés, para contar numa conta de subtrair, sempre a diminuir, diminuir, para finalmente rumar a sul.
Este sul. Cheio de mar e de sol. Da minha cidade.
Este sul, meu chão e meu povo.
E dizer num poema de felicidade: Terra à vista!
Tenho de memória a canção da ana moura, Rumo ao sul, e apetece-me cantarolar só a primeira estrofe. Tenho ainda na memória e no coração Muxima uamiê de helvio que me acompanhou na viagem última, num, eu vou, eu vou para perto de quem eu sou. Ou da primeira viagem de ajuste de contas num D'ont Panic dos coldplay e dançar-lhes as notas badaladas entre uns acordes e outros, debaixo da chuva que lá chove agora. Que é tempo dela. Como aqui, neste norte que perco quando me transponho num passo de gigante, num vôo de segundos, numa ansiedade que vai durar mais dias que os dedos das mãos e dos pés. O dobro. Para lá deste sul. Para terra firme. A minha.
domingo, 14 de novembro de 2010
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2 comentários:
Ó Clarinha, como é que vais passar estes dias que te separam da tua viagem...
Advinho amiga.
b.f.s
muda de música e artista, agora tem k ser outro.....
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