Não sei se porque o dia estava bonito, quente e muito brilhante de sol.
Se porque não me apeteceu ir para casa, ou se porque desafiei uns amigos a irmos ao jardim das Rosas, para que o Rafael brincasse nos baloiços, o que sei é que de repente, num repente que nem pensei, apeteceu-me caracóis. Lesmas. Que nojo, dirão alguns...
Quando cheguei a Portugal, apenas com vinte anitos ingénuos e cheios de ilusões, nem sabia que se comiam caracóis. E apanhei-lhes o gosto. E gosto...
De forma que, talvez também porque tinha a " proeza " da Mena, no meu subconsciente, que ontem esteve a dar para o invejoso, só me via na esplanada da avenida, a ouvir as quedas da água do Almonda e a comer caracóis e a beber um panaché.
E como os meus amigos, não são de modas, não só nos viamos já lá, como passamos à prática que isso do pensamento pode ser bom, mas sabe a pouco. Ontem ao fim da tarde quente e completamente adequadada para caracóis e cerveja, nada me saberia melhor do que o desejo que tornei uma realidade muito prazeirosa. E divertida, porque uma amostrinha de gente, de 3 anos que se chama Rafael, comeu dos caracóis, como adultos, caçando-os com palito e tudo.
Há primaveras assim. Depois da tempestade...
1 comentário:
qdo nos voltarmos a encontrar vamos aos caracóis, gosto buéeee amiga e então com cervejola......cúia feioooooooo
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