O Domingo de Páscoa é como outro domingo qualquer de Abril. Pode fazer sol ou chuva. Mais ou menos calor. Pode ser mais ou menos calórico. Mais ou menos caseiro. Mais ou menos divertido. Interessante. Solitário. Religioso. Cultural. Este domingo de Páscoa foi melhor que alguns do passado e pior que outros. Há ausências e perdas. Atitudes e falta delas. Disposições, necessidades e disponibilidades. Tempo... O meu domingo passou. Algo diferente de outros. Não regressei ao tarrafal. Não cozinhei nem fiquei em casa. Não estive numa grande mesa de família. Nem tive todas as pessoas que queria ter ao pé de mim. Não comi amêndoas e folar. Nem bolos económicos, de trás-os-montes. Não vesti uma roupa nova, nem fui à missa. Não fiz mais do que dois telefonemas e nem mandei mensagens. Afinal, foi um domingo como tantos outros. Respirado. Almocei acompanhada. Bem. Comi calulu, bebi sumo de múcua, mousse de manga e maçãs da índia que me ofereceram, acabadas de chegar de luanda. Fui chamada de jovem, o que não acontece noutros domingos. Fui ao teatro. Ao Teatro Aberto, na Praça de Espanha. Ver " O Álbum de Família ". Gostei muito. Sobretudo do desempenho de Jorge Corrula que apenas conhecia das novelas. Fui ao supermercado do centro comercial, ( que estava aberto ), do Campo Pequeno, na Praça de Touros. Comprei bolo do Caco, Brisa de maracujá ( artigos tradicionais da Madeira ), sumo da cajú e bolo de chocolate e gengibre. Petit gateau d'chocolate & gengibre. E fiz um festão. Acabei a dar colo à Pitanga e a fazer contas de cabeça ao passado e ao futuro, mergulhada que estive no presente. Afinal, o domingo de Páscoa é um domingo como qualquer outro. Está na nossa cabeça, vivê-lo. E no coração senti-lo.
domingo, 24 de abril de 2011
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2 comentários:
muito bem. eu vim da praia. beijo!
Eu também. Esteve um dia maravilhos de sol e de calor. Estou " preta ". Beijinhos.
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