Maria Carla, é o nome de uma menina de cinco anos, espertíssima que eu conheci no fim de semana. Bonita, cheinha, de pele amarela e cabelo loiro encarapinhado. Anunciou que ia para o 3º andar, quando nos cruzámos no elevador. E que o seu quarto era o 312. E quis saber qual era o meu. Despachada, simpática e comunicativa, a maria carla conquistou-me de imediato. A mãe entre o encabulada e vaidosa numa coisa assim disfarçada, mas jorrando de todos os poros, tentava calá-la sem o conseguir. Depois voltamos a ver-nos no corredor, quando eu vinha da piscina e ela ia para lá, envergando um robe branco, do hotel, e segurando uma toalha. Disse-lhe: Vais tomar banho? sim, para as piscinas. E ouvi de seguida: E tu, tomaste banho? Assim vestida? Ao jantar veio conversar para a minha mesa. Disse o nome, que estudava em várias escolas e o seu bibe era da cor das chinelas que calçava. Verde alface. Mostrou-me o prato das batatas fritas e castanhas e lombo que fora buscar e mais tarde a gelatina de ananás. Passeou-se pela sala, falou com outras pessoas, sempre mulheres e sentada atrás de mim ouvi-a perguntar à mãe: Mãe, tu disseste que eu sou demais? Obrigada mãe. E eu digo como a mãe. A Maria Carla é demais, mesmo. Diferente, inteligente, espertíssima, educada, viva que eu sei lá. Quis deixar aqui este apontamento, para que não me esqueça do que ela conversou comigo. Nem dos seus caracóis lindos e loiros encarapinhados. Há ali África, só pode...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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2 comentários:
Sempre na descoberta de África...
África vem sempre ter comigo e quando assim não é, eu vou ter com África.Sempre!
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