Por palavras, gestos, fotografias, pinceladas ou desenhos...
Diz-me, como se eu fosse muito burra
Que gostas de mim...
Que gostas de mim...
Diz-me
Como se eu não avistasse, não alcançasse, não imaginasse
Como se tivesse cegado, soprando dos lábios nas minhas falanges
Diz-me
Como se apenas o silêncio ouvisse e tivesse ensurdecido, gestos de aconchego, em forma de coração
Diz-me
Como se não soubesse ler, nas entrelinhas, nos sinais e na falta deles e tenha de juntar letra a letra num b-a-bá infantil,
faz-me o desenho e pincela-o de cores de esperança
Como se eu fosse muito burra
Mas diz-me, que gostas de mim
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