Gosto de aeroportos. Dos lugares de chegada e de partida. Da envolvência que isso tem. Não tenho capacidade para ver a aura de cada um, mas advinho uma aura brilhante, uma alma leve e feliz, em cada passageiro.
Sinto-me noutra dimensão quando estou num aeroporto. E gosto de estar, e observar tudo à minha volta como se fosse a primeira vez, num prazer que se lhe chamasse côr, seria vermelho, flor, seria rosa, beijo seria na boca, palavra seria concerteza paixão...
Já me cruzei no aeroporto com jogadores de futebol, jornalistas, actores, músicos, cantores.
Não que viaje muito. Na imaginação, demais, mas viajar de mala na mão, rolando por entre escadas rolantes, pequenos almoços, revistas e wcs, quem me dera que fossem muitas, as viagens. Mas nas poucas que já fiz, para além de outras figuras públicas, Sérgio Godinho e Angélico foram dois dos artistas com quem me cruzei.
E também, Adriana Calcanhoto.
Conheço-a há alguns anos, por ter entrado na minha casa e me ter encantado com a sua voz. Todos gostávamos dela.
Continuo a apreciar a sua música como da primeira vez e esperando sempre um novo trabalho. Chegou o trabalho e a cantora.
E a Ângela...Marques, a minha cria primogénita, entrevistou-a. Entrevista que saiu no Diário Econónico de hoje, no Outlook.
Disseram que foi uma boa entrevista. Que estava fixe.
Disse-me a jornalista, mais do que a filha, que tinha gostado de a entrevistar. E que ela, Adriana Calcanhoto, fora uma querida.
A filha mais do que a jornalista disse-me como quem vai ali e já vem ( por acaso até está longe ): - Não te disse? Julguei que sabias...
A entrevista foi no início da semana. A minha cria é assim. Modesta. Humilde. Isenta de vaidade. Essa, foge toda para mim, no que trata às minhas pessoas.
E hoje, sem fazer muitas ondas, mas dizendo-lhe que ia colocar aqui a notícia, resolvi escrever sobre isso numa vaidade maior do que a do uso de batons, perfumes, malas, calçado, dos elogios, poemas e por aí adiante e dizer que estou muito orgulhosa da minha cria e adoro ser mãe dela.
E por isso também gosto de evidenciar os seus predicados.
Princesa, foi só desta vez.
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