foto tukayana.blogspotA Pitanga está zangada comigo. Percebo-a. No lugar dela também estaria. Por menos, muito menos, já me tenho zangado. E amuado.
O que fiz à minha Pitanguinha, gatinha do meu coração? Bem, muito bem, mas por vezes é necessário sofrer-se um pouco para depois ficarmos melhores. Foi o caso.
Eu já não suportava a culpa, os dedos apontados, as críticas e as comparações.
Alguém se ofereceu para me levar e a ela à senhora doutora cuja consulta tinha custos muito dentro do aceitável. E eu aceitei sem olhar para trás.
E fomos. A criatura amiga e uma das gatas que tem, eu e a Pitanga.
Coitadinha da minha Pitanga que percebeu que ia pô-la na gateira e logo em casa iniciou um processo de stress que eu nunca tinha visto. Fugiu-me, meteu-se debaixo de um sofá e apenas a apanhei pelo rabo, coisa horrível, pois nao se puxa o rabo a animal algum. A seguir chorou chorou até chegar ao carro e mesmo antes do destino, fex xixi e cocó, tal era o estado de sofrimento. O pivete foi uma coisa horrível de suportar desde Torres Vedras até Santa Cruz.
A consulta, essa correu muito bem. Tomou um comprimido para ser desparasitada e apanhou a primeira dose da vacina. Cortou as unhas das patas dianteiras e a surpresa chegou quando a doutora me disse que era assim mesmo, pois julgava que as patas traseiras também ficariam com as unhas bem aparadinhas mas precisam delas para raspar ( e dar cabo dos meus sofás, cortinados e outros, mas pronto, é o preço que tenho de pagar, podia ser pior ).
Sofri horrores pensando que a veterinária me diria que ela tinha um problema qualquer. Mas não. Está de boa saúde. O pêlo, esse vai cair-lhe mais nestes próximos dias, porque está muito enervada e pode fazer um cocó mais mole e parecer constipada por 2 ou 3 dias.
Esta foi a parte normal do dia.
A seguir e porque uma amiga que tem casa de praia em Santa Cruz, pois, fui longe não fui? para Oeste, mas a senhora é veterinária dos gatos dos meus amigos e por isso fui na boa, ora bem, essa amiga nos convidou para almoçarmos, lá fomos nós.
Ai Pitanga duma figa! Assim que se viu na casa alheia e na presença de uma gata amarela, linda de morrer, mas uma criatura que ela nunca vira na vida, virou uma fera. Assanhava-se atrás da outra e essa não estava nem aí para ela, habituada que está a outros animais. Pela primeira vez se assanhou a mim. E foi uma complicação. No final do dia e separada da outra, claro, tive eu um stress danado para a colocar na gateira. Aprendi que a forma mais fácil e menos traumatizante, é colocá-la de rabo e foi o que fiz. Assim que cheguei ao Olival, a pobre da bicha fugiu-me e à minha cria e nem a comida gourmet que lhe coloquei perto, muito perto do sítio onde estava abrigada a convenceu a fazer pazes comigo.
Foi um dia esgotante, enervante e infindável. Deitei-me cedo porque estava muito cansada. Esperei que o amuo terminasse. De manhã, encontrei-a ao meu lado na cama, de costas para mim. Chamei-a de amor, bebé, linda, fofa e outras baboseiras que ela gosta e nada. Continua zangada. Neste momento encontra-se no sofá vermelho que já adoptou como seu há muito tempo. Não se atiça a mim e até permite que agarre na sua patinha mas nada de muitas confianças.
Afinal, os animais são como as pessoas. Como alguns signos. Ela veio para a minha vida no início de Novembro. Signo escorpião. Pois é. Não são de vinganças mas quem lhas faz, paga-lhas. Tenho gente bem chegada que é escorpião. Será? Que sei eu? Que os gatos são deste jeito já ouvi dizer e já tinha tido situações destas, mas que a Pitanga era capaz de ser tão feroz, numa situação de enervamento e pânico, apenas desconfiava, porque considero sempre todas as hipóteses, mas tinha uma certa esperança que comigo não.
Nunca se pode dizer que desta água não beberei, nem sequer podemos pôr a mão no fogo nem por nós, quanto mais, a vida já me ensinou isso quanto a humanos, mas a gatos...não estava muito preparada para fazer bem e a paga ser esta. Vou dar-lhe um desconto porque foi concerteza o pior dia da sua vida.. E com jeitinho, astúcia e muita paciência ela virá comer na minha mão... Daqui a um mês haverá outra dose...da vacina, do transporte, da viagem e de companhia da outra felina que é um amor mas que para a minha Pitanga não devia estar nem por umas horas na sua vida.
Ainda há quem me ofereça outros gatos. Deus que me livre. Acabava o sossego na minha vida.
Hoje, sábado, 10 de Setembro de 2011, a Pitanga está de ressaca de um dia lixado. E eu idem!
O que fiz à minha Pitanguinha, gatinha do meu coração? Bem, muito bem, mas por vezes é necessário sofrer-se um pouco para depois ficarmos melhores. Foi o caso.
Eu já não suportava a culpa, os dedos apontados, as críticas e as comparações.
Alguém se ofereceu para me levar e a ela à senhora doutora cuja consulta tinha custos muito dentro do aceitável. E eu aceitei sem olhar para trás.
E fomos. A criatura amiga e uma das gatas que tem, eu e a Pitanga.
Coitadinha da minha Pitanga que percebeu que ia pô-la na gateira e logo em casa iniciou um processo de stress que eu nunca tinha visto. Fugiu-me, meteu-se debaixo de um sofá e apenas a apanhei pelo rabo, coisa horrível, pois nao se puxa o rabo a animal algum. A seguir chorou chorou até chegar ao carro e mesmo antes do destino, fex xixi e cocó, tal era o estado de sofrimento. O pivete foi uma coisa horrível de suportar desde Torres Vedras até Santa Cruz.
A consulta, essa correu muito bem. Tomou um comprimido para ser desparasitada e apanhou a primeira dose da vacina. Cortou as unhas das patas dianteiras e a surpresa chegou quando a doutora me disse que era assim mesmo, pois julgava que as patas traseiras também ficariam com as unhas bem aparadinhas mas precisam delas para raspar ( e dar cabo dos meus sofás, cortinados e outros, mas pronto, é o preço que tenho de pagar, podia ser pior ).
Sofri horrores pensando que a veterinária me diria que ela tinha um problema qualquer. Mas não. Está de boa saúde. O pêlo, esse vai cair-lhe mais nestes próximos dias, porque está muito enervada e pode fazer um cocó mais mole e parecer constipada por 2 ou 3 dias.
Esta foi a parte normal do dia.
A seguir e porque uma amiga que tem casa de praia em Santa Cruz, pois, fui longe não fui? para Oeste, mas a senhora é veterinária dos gatos dos meus amigos e por isso fui na boa, ora bem, essa amiga nos convidou para almoçarmos, lá fomos nós.
Ai Pitanga duma figa! Assim que se viu na casa alheia e na presença de uma gata amarela, linda de morrer, mas uma criatura que ela nunca vira na vida, virou uma fera. Assanhava-se atrás da outra e essa não estava nem aí para ela, habituada que está a outros animais. Pela primeira vez se assanhou a mim. E foi uma complicação. No final do dia e separada da outra, claro, tive eu um stress danado para a colocar na gateira. Aprendi que a forma mais fácil e menos traumatizante, é colocá-la de rabo e foi o que fiz. Assim que cheguei ao Olival, a pobre da bicha fugiu-me e à minha cria e nem a comida gourmet que lhe coloquei perto, muito perto do sítio onde estava abrigada a convenceu a fazer pazes comigo.
Foi um dia esgotante, enervante e infindável. Deitei-me cedo porque estava muito cansada. Esperei que o amuo terminasse. De manhã, encontrei-a ao meu lado na cama, de costas para mim. Chamei-a de amor, bebé, linda, fofa e outras baboseiras que ela gosta e nada. Continua zangada. Neste momento encontra-se no sofá vermelho que já adoptou como seu há muito tempo. Não se atiça a mim e até permite que agarre na sua patinha mas nada de muitas confianças.
Afinal, os animais são como as pessoas. Como alguns signos. Ela veio para a minha vida no início de Novembro. Signo escorpião. Pois é. Não são de vinganças mas quem lhas faz, paga-lhas. Tenho gente bem chegada que é escorpião. Será? Que sei eu? Que os gatos são deste jeito já ouvi dizer e já tinha tido situações destas, mas que a Pitanga era capaz de ser tão feroz, numa situação de enervamento e pânico, apenas desconfiava, porque considero sempre todas as hipóteses, mas tinha uma certa esperança que comigo não.
Nunca se pode dizer que desta água não beberei, nem sequer podemos pôr a mão no fogo nem por nós, quanto mais, a vida já me ensinou isso quanto a humanos, mas a gatos...não estava muito preparada para fazer bem e a paga ser esta. Vou dar-lhe um desconto porque foi concerteza o pior dia da sua vida.. E com jeitinho, astúcia e muita paciência ela virá comer na minha mão... Daqui a um mês haverá outra dose...da vacina, do transporte, da viagem e de companhia da outra felina que é um amor mas que para a minha Pitanga não devia estar nem por umas horas na sua vida.
Ainda há quem me ofereça outros gatos. Deus que me livre. Acabava o sossego na minha vida.
Hoje, sábado, 10 de Setembro de 2011, a Pitanga está de ressaca de um dia lixado. E eu idem!
1 comentário:
olá. as melhoras para a Pitanga e que a birra lhe passe num instante. O meu falecido cão, quando ficava sozinho ( tinha meses ) só fazia asneiras. Sentia-se sozinho por meia hora, uma hora, horas e vingava-se. As melhoras para si também. beijos
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