foto tukayana.blogspotAdivinham que estrada é esta? Onde nos vai levar?
Onde me levou, em domingo solarengo?
Não é que vos interesse muito, mas foi um dia tão agradável que achei por bem tirar umas fotos para mais tarde recordar. E depois, há uns anos que não vinha para aqui. E gosto muito, muito. Quando me perguntaram onde poderiamos ir, fora de Lisboa, de imediato pensei em Sintra.
E não é que me fizeram a vontade? Há uns anos atrás, esta estrada era o início de um passeio em que eu rejubilava, sempre. Gosto de paisagens exuberantes e ao mesmo tempo bucólicas. Gosto de monumentos, castelos, casas coloniais. Gosto de coches. De ruas estreitas e calcetadas. Árvores gigantescas. Trepadeiras nas paredes. Gosto da história e do passado. Do silêncio e dos sons que se percebem ali. Da sua linguagem. Côr e humidade. Gosto do que se respira em Sintra. Viveria nessa vila, sem qualquer sacrifício. É um daqueles lugares onde parece que já vivi. E ao qual pertenço. A que trato por tu ( com o devido respeito ).
Conheci Sintra logo que cheguei a Portugal. Não por ser roteiro de turista. Não tinha onde cair morta, como agora, isto gira gira e volta ao mesmo, mas porque a Julieta foi enfermeira no hospital da linda e romântica vila. Morava num prédio velho quase em frente ao hospital e um dia eu e a kamba Milú ( eu passava uns dias com esta última, em Lisboa ) metemos pés ao caminho e fomos no comboio, deslizando carris fora, numa linha que hoje dizem mais perigosa que a de Cascais, até à amiga de liceu e para sempre, numa aventura do arco da velha pois éramos umas miúdas com 22 anos talvez e não conhecíamos nada de nada desta ervilha. Foi a primeira vez que comi os célebres travesseiros da Piriquita. Que são como os pastéis de Belém. A gente vai com muita sede ao pote e depois, afinal, na Quarteira, numa pastelaria da avenida do calçadão, acho que se chama Beira Mar, ( meu Deus como estou, que esqueço o nome de coisas importantes como uma pastelaria, com tanta facilidade ) fazem uns pastéis de nata tão bons ou melhores que em Belém, mas adiante, porque os travesseiros da Piriquita têm muita fama e nós gostamos mesmo é de os comer em Sintra, pois que no Colombo existe uma pastelaria que os vende e nunca a mim me deu vontade de os saborear. Se calhar não gosto tanto assim deles. Ou alguém que me cruzou a vida, muito brevemente, mas que deixou algumas marcas, de suas iniciais, P.L., tinha razão, quando dizia que devemos comer o que é típico no lugar da sua origem, aí sim é que é autêntico e nos sabe pela vida, como por exemplo, cacussos, ( peixe do rio ) no Panguila ( lugar perto de Luanda onde os cacussos têm fama ). Diabo, porque me fui lembrar agora desta criatura de inciais P.L.? Deve ser por estar em Setembro, porque lhe dava razão, embora contrariasse as suas palavras só para contrariar e arreliar, porque me apeteceu ouvir " Aubrey " enquanto passeava em Sintra, ou simplesmente porque não me esqueço de P.L. e porque em Sintra me apetece dar abraços do tamanho do Mundo ou maiores do que o Universo...
Adiante, que mais do que recordar o passado é urgente viver o presente e de qualquer jeito,
Sintra é um lugar adorável e mágico, onde eu gosto de ir e beijo o coração de quem comigo vai. Porque de automóvel, a pararmos onde nos apetece, sem hora marcada de volta e em boa companhia, é outro descanso.
Obrigada M.M.
Onde me levou, em domingo solarengo?
Não é que vos interesse muito, mas foi um dia tão agradável que achei por bem tirar umas fotos para mais tarde recordar. E depois, há uns anos que não vinha para aqui. E gosto muito, muito. Quando me perguntaram onde poderiamos ir, fora de Lisboa, de imediato pensei em Sintra.
E não é que me fizeram a vontade? Há uns anos atrás, esta estrada era o início de um passeio em que eu rejubilava, sempre. Gosto de paisagens exuberantes e ao mesmo tempo bucólicas. Gosto de monumentos, castelos, casas coloniais. Gosto de coches. De ruas estreitas e calcetadas. Árvores gigantescas. Trepadeiras nas paredes. Gosto da história e do passado. Do silêncio e dos sons que se percebem ali. Da sua linguagem. Côr e humidade. Gosto do que se respira em Sintra. Viveria nessa vila, sem qualquer sacrifício. É um daqueles lugares onde parece que já vivi. E ao qual pertenço. A que trato por tu ( com o devido respeito ).
Conheci Sintra logo que cheguei a Portugal. Não por ser roteiro de turista. Não tinha onde cair morta, como agora, isto gira gira e volta ao mesmo, mas porque a Julieta foi enfermeira no hospital da linda e romântica vila. Morava num prédio velho quase em frente ao hospital e um dia eu e a kamba Milú ( eu passava uns dias com esta última, em Lisboa ) metemos pés ao caminho e fomos no comboio, deslizando carris fora, numa linha que hoje dizem mais perigosa que a de Cascais, até à amiga de liceu e para sempre, numa aventura do arco da velha pois éramos umas miúdas com 22 anos talvez e não conhecíamos nada de nada desta ervilha. Foi a primeira vez que comi os célebres travesseiros da Piriquita. Que são como os pastéis de Belém. A gente vai com muita sede ao pote e depois, afinal, na Quarteira, numa pastelaria da avenida do calçadão, acho que se chama Beira Mar, ( meu Deus como estou, que esqueço o nome de coisas importantes como uma pastelaria, com tanta facilidade ) fazem uns pastéis de nata tão bons ou melhores que em Belém, mas adiante, porque os travesseiros da Piriquita têm muita fama e nós gostamos mesmo é de os comer em Sintra, pois que no Colombo existe uma pastelaria que os vende e nunca a mim me deu vontade de os saborear. Se calhar não gosto tanto assim deles. Ou alguém que me cruzou a vida, muito brevemente, mas que deixou algumas marcas, de suas iniciais, P.L., tinha razão, quando dizia que devemos comer o que é típico no lugar da sua origem, aí sim é que é autêntico e nos sabe pela vida, como por exemplo, cacussos, ( peixe do rio ) no Panguila ( lugar perto de Luanda onde os cacussos têm fama ). Diabo, porque me fui lembrar agora desta criatura de inciais P.L.? Deve ser por estar em Setembro, porque lhe dava razão, embora contrariasse as suas palavras só para contrariar e arreliar, porque me apeteceu ouvir " Aubrey " enquanto passeava em Sintra, ou simplesmente porque não me esqueço de P.L. e porque em Sintra me apetece dar abraços do tamanho do Mundo ou maiores do que o Universo...
Adiante, que mais do que recordar o passado é urgente viver o presente e de qualquer jeito,
Sintra é um lugar adorável e mágico, onde eu gosto de ir e beijo o coração de quem comigo vai. Porque de automóvel, a pararmos onde nos apetece, sem hora marcada de volta e em boa companhia, é outro descanso.
Obrigada M.M.
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