foto tukayana.blogspotCheguei.
Fui recebida com pompa e circunstância que até trovoada, chuva e um radioso arco íris tive direito. E um taxista novo, bonito e simpático, que podia ser meu filho né? Que me explicou como funcionam as corridas de taxi fora de Lisboa, isto depois de me perguntar de queria ir pela segunda circular ou pelo túnel do grilo e eu responder que queria ir por onde fosse mais rápido e barato. Ele riu-se e respondeu-me: bem visto, sim senhora, a senhora teve piada. Então não é? disse eu, por Lisboa tem mais semáforos, pelo túnel sai-se logo de Lisboa e o tarifário muda, mas se há um acidente a caminho do túnel, estou feita. A criatura riu-se e disse-me: a senhora é sempre assim? - Assim como? perguntei. - Diz tudo o que pensa. Tem dias... e pessoas. Sabe que há gente a quem não podemos dizer o que pensamos...não merecem. Riu mais uma vez, levantando o braço e acenando com o indicador para trás, para mim, como que a dizer que eu tinha razão. Enfim! Quando cheguei ao Olival, apressou-se a retirar as minhas coisas que pareciam chumbo, e a pôr-mas à porta. Um amor. E eu ao fim de sete horas de cu tremido, dorido e dormente, estava mesmo a precisar de um mimo.
Mas ao subir as escadas e abrir a porta tinha a Pitanguinha à minha espera. Baixei-me para lhe agarrar e ela mandou um salto para trás assustadíssima. Falei-lhe como sempre. Melhor que sempre. - Bebé, já cheguei. Já estou aqui, disse-lhe. E ela olhou para cima, bateu com os olhos em mim e deixou que eu lhe pegasse.
Aqui estou eu de novo. Espojada no meu sofá da sala, a ver televisão e com a Pitanga colada a mim.
Canário! Já tinha saudades disto. Afinal, o que fiz foi um intervalo. O filme segue de novo para a segunda parte...
Fui recebida com pompa e circunstância que até trovoada, chuva e um radioso arco íris tive direito. E um taxista novo, bonito e simpático, que podia ser meu filho né? Que me explicou como funcionam as corridas de taxi fora de Lisboa, isto depois de me perguntar de queria ir pela segunda circular ou pelo túnel do grilo e eu responder que queria ir por onde fosse mais rápido e barato. Ele riu-se e respondeu-me: bem visto, sim senhora, a senhora teve piada. Então não é? disse eu, por Lisboa tem mais semáforos, pelo túnel sai-se logo de Lisboa e o tarifário muda, mas se há um acidente a caminho do túnel, estou feita. A criatura riu-se e disse-me: a senhora é sempre assim? - Assim como? perguntei. - Diz tudo o que pensa. Tem dias... e pessoas. Sabe que há gente a quem não podemos dizer o que pensamos...não merecem. Riu mais uma vez, levantando o braço e acenando com o indicador para trás, para mim, como que a dizer que eu tinha razão. Enfim! Quando cheguei ao Olival, apressou-se a retirar as minhas coisas que pareciam chumbo, e a pôr-mas à porta. Um amor. E eu ao fim de sete horas de cu tremido, dorido e dormente, estava mesmo a precisar de um mimo.
Mas ao subir as escadas e abrir a porta tinha a Pitanguinha à minha espera. Baixei-me para lhe agarrar e ela mandou um salto para trás assustadíssima. Falei-lhe como sempre. Melhor que sempre. - Bebé, já cheguei. Já estou aqui, disse-lhe. E ela olhou para cima, bateu com os olhos em mim e deixou que eu lhe pegasse.
Aqui estou eu de novo. Espojada no meu sofá da sala, a ver televisão e com a Pitanga colada a mim.
Canário! Já tinha saudades disto. Afinal, o que fiz foi um intervalo. O filme segue de novo para a segunda parte...
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