Deitei-me contigo, no pensamento. Só no pensamento...
Não preciso de pensar para saber que nunca me deitei contigo. Nem adormeci, nem acordei a ouvir-te respirar.
Não sei como e se respiras.
Sei que me deitei contigo, no pensamento. Nesse pensamento preso, que tu libertaste nas palavras que escreveste em linhas duma vida curta que não vivemos juntos. A culpa foi das palavras que recebi num Setembro que já é passado no calendário, mas que te fizeste anunciado por tempo interminável. Digo eu...
Começaste com um abraço do tamanho do mundo e acabaste com outro, do tamanho do universo.
E eu fiquei de braços abertos, caídos e vazios. Entre o mundo e o universo. Entre o ontem e o anteontem.
E ontem... Já viste como a vida é? Deitei-me contigo. No pensamento. E os pensamentos são mais livres que as asas de um albatroz nos mares do sul.
Vou deitar-me tantas noites contigo nesse pensamento livre, que um dia, uma noite, tal como o albatroz que vai a terra uma vez no ano à procura dos afectos, chegarás quiçá nas asas livres de um pára-quedas, ressuscitando as palavras que ficaram por acontecer no abraço maior do que o universo que de ti recebi. E ouviremos de novo " Cinderela " como na primeira vez.
Como na primeira vez que em pensamento, dormi contigo.
Não preciso de pensar para saber que nunca me deitei contigo. Nem adormeci, nem acordei a ouvir-te respirar.
Não sei como e se respiras.
Sei que me deitei contigo, no pensamento. Nesse pensamento preso, que tu libertaste nas palavras que escreveste em linhas duma vida curta que não vivemos juntos. A culpa foi das palavras que recebi num Setembro que já é passado no calendário, mas que te fizeste anunciado por tempo interminável. Digo eu...
Começaste com um abraço do tamanho do mundo e acabaste com outro, do tamanho do universo.
E eu fiquei de braços abertos, caídos e vazios. Entre o mundo e o universo. Entre o ontem e o anteontem.
E ontem... Já viste como a vida é? Deitei-me contigo. No pensamento. E os pensamentos são mais livres que as asas de um albatroz nos mares do sul.
Vou deitar-me tantas noites contigo nesse pensamento livre, que um dia, uma noite, tal como o albatroz que vai a terra uma vez no ano à procura dos afectos, chegarás quiçá nas asas livres de um pára-quedas, ressuscitando as palavras que ficaram por acontecer no abraço maior do que o universo que de ti recebi. E ouviremos de novo " Cinderela " como na primeira vez.
Como na primeira vez que em pensamento, dormi contigo.
1 comentário:
Olha lá Cinderela, um dia o Albatroz chega e eu quero saber se o anuncias aqui.
Beijos sonhadora, ou mulher que divaga e bem.
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