foto tukayana.blogspot O insólito acontece...tcharam!
Parece o nome dum filme. Uma comédia romântica talvez. E eu sua protagonista. Mas não. Nem lá perto. Apenas almocei paredes meias com este bicharoco. Ele com os corninhos ao sol, que até parecia a minha Pitanga e eu comendo um ny crispy com direito a batata frita e coca-cola zero. Isto no MC do zoológico. Enquanto esperava que passasse hora e meia para o autocarro que vai para a Pampilhosa da Serra e que neste momento está avariado na segunda circular, comigo dentro. Isto sim, insólito...
Como circular é viver e o contrário de parar é morrer, decidi ir a Torres. Não porque me apeteça mas porque me aconteceu uma coisa chata no norte e tenho de ir ao dentista. Confesso que fiquei um pouco à toa com esta situação porque a logística para o meu dentista é complicada e peço ajuda ao mano Zé sempre que é preciso. Lembrei-me da Sandrinha e liguei-lhe com a ajuda da caçula, que neste momento está a banhos ( boa, minha caçula, já merecias, se há quem mereça, és tu ). Julgava que tinha autocarro às 13,35. Foi esse horário que apareceu na net mas enganei-me e perdi esta coisa enorme que no caso é uma charranca velha que vai aos soluços, 2ª circular fora, parando e andando e brincando comigo que preciso de lá chegar antes do fecho. Nunca tal me sucedeu. Há dias que não se pode sair de casa. Comecei com um telefonema de alguém que eu julgava hibernado. Depois no metro foram só contratempos. A seguir recebi outro telefonema com uma notícia de certa forma inquietante e por fim a menina da venda dos bilhetes disse-me que o autocarro saira 5 minutos antes. Depois ainda, fiquei descalça pois perdi o salto raso, claro, da sandália, desta vez das brancas, porque há uns dias foi dumas pretas compradas este verão nos saldos. Nessa altura tive de comprar cola daquela que cola cientistas ao tecto e descalçar-me em pleno CCB onde tinha ido ver uma exposição e dar uma de sapateira, nas calmas todas que arranjei para o efeito. Diria uma criatura que gosta de me ver bem calçada, que só compro merdas e depois fico apeada. É verdade. O que me custa dar mais de 50 euros por calçado! Não dou. Com esse dinheiro compro 3 pares de sandálias e pelos vistos um tubo de cola que agora me acompanha do tipo animal de estimação. Por falar nisso tenho um amigo que chama aos meus antigos namorados, animais de estimação porque diz que nunca deixei de andar com eles nas gavetinhas que tenho no coração...
Tretas. O único animal de estimação que tenho é a Pitanga e gosta pouco de viajar. Filha de peixe devia saber nadar e diz que quem sai aos seus não degenera, ah, odeio a expressão para ridicularizar esta, que diz que quem sai aos seus é de genebra. Horrível. Provoca-me ânsias e eu conheço uma criatura que diz isto a julgar que tem muita piada. Enfim, isto tudo para dizer que de facto há dias maus, daqueles que tiram o dia para nos moerem a cabeça. Ontem quando via as fotografias que tinha tirado e " assistia " um pouco de televisão com a Pitanga a tiracolo, deu-me um sono tão grande que parecia quebranto. Uma amiga minha que o sabe tirar é que diz como as pessoas ficam quando outras nos puseram olho gordo. Quebradas. Eu tive de me ir deitar tal era o sono, se bem que antes, me lembro de ter pensado que anda para aí muita gente doida, com vidas boas, mas que ainda assim não lhe chegam e também gostavam de viver as dos outros. Eh pá xinamene eu dou-lhes as contas todas que tenho para pagar...é um princípio. Aliviam-me e vivem um pouco da minha invejada vidinha. Diz que o quebranto quando não sai com um sono dormido, custa a sair. Será que todas estas contrariedades são fruto disso? Amiguinhos, se soubessem da minha vidinha que está no segredos dos deuses desistiam de a querer viver, vão por mim que não vos engano. Nem tudo o que luz é ouro. Isso é como aquela roupinha que se compra nos ciganos e nos chineses. A uns assenta-lhes que nem uma luva e parece que compraram nas boas lojas e a outros vê-se que é do mais rasca que existe. Não há nada a fazer, pois ou se nasce...ou se nasce.
E ele há coisas que não divido com ninguém e nem que me torturem ficam a saber tanto quanto eu. A isso chamo os meus domínios, a minha intimidade e essa é sagrada, mesmo que tenha alguns contornos difíceis de ultrapassar. É o meu caminho e só eu o tenho de percorrer.
E agora voltamos para Lisboa porque o autocarro tem uma avaria. Ora eu!!!
Porque tinha tempo de sobra e não me apeteceu ir para o Colombo, até porque andam lá às navalhadas e não me apetece nada ser furada, fui compôr o estômago para o zoológico e não fiz a coisa por menos. Numa de compensar as contrariedades, ora vá menina, saia um hamburguer, antes que se faça tarde.
Como vêm o crocodilo só deu um ar exótico à minha narrativa que pode chamar-se comédia mas de romântica tem muito pouco.
Tivemos que trocar de autocarro no terminal de Sete Rios e voltamos à estrada. Este é muito melhor que o outro, muito mais confortável se bem que tenho uma criatura com mais de 300 anos a querer dormir no meu ombro o que não dá jeito nenhum pois para além de não gostar destas intimidades estou a escrever no computador e ela ameaça a qualquer momento cair-me em cima do dito.
Como esta viatura vai para a Pampilhosa da Serra, tem uma clientela diferente da que estou habituada. Muitos velhos, casais e rapazes de mochila, estes ouvindo música, os outros, dormindo, graças ao santo. O meu parceiro do lado de lá tenta ler o que eu escrevo. Eu páro e ele disfarça. Apetece-me perguntar-lhe se quer fazer uma perninha.
Já estamos perto. Santarém ficou à direita e graças a Deus este autocarro não pára lá. Não é por nada, pois não. Houve um tempo que odiava entrar em Santarém. Ficava má pessoa e tinha ganas de... é melhor deixar para lá. Alegrei-me por não entrar porque está em perigo a minha ida ao dentista e quanto mais tarde chegar mais hipóteses tenho de não ser atendida. É que já me iam fazer um especial favor...
Páro aqui, fazendo figas, canhoto, chapéu de coco, para que tudo corra bem . Até uma próxima.
Parece o nome dum filme. Uma comédia romântica talvez. E eu sua protagonista. Mas não. Nem lá perto. Apenas almocei paredes meias com este bicharoco. Ele com os corninhos ao sol, que até parecia a minha Pitanga e eu comendo um ny crispy com direito a batata frita e coca-cola zero. Isto no MC do zoológico. Enquanto esperava que passasse hora e meia para o autocarro que vai para a Pampilhosa da Serra e que neste momento está avariado na segunda circular, comigo dentro. Isto sim, insólito...
Como circular é viver e o contrário de parar é morrer, decidi ir a Torres. Não porque me apeteça mas porque me aconteceu uma coisa chata no norte e tenho de ir ao dentista. Confesso que fiquei um pouco à toa com esta situação porque a logística para o meu dentista é complicada e peço ajuda ao mano Zé sempre que é preciso. Lembrei-me da Sandrinha e liguei-lhe com a ajuda da caçula, que neste momento está a banhos ( boa, minha caçula, já merecias, se há quem mereça, és tu ). Julgava que tinha autocarro às 13,35. Foi esse horário que apareceu na net mas enganei-me e perdi esta coisa enorme que no caso é uma charranca velha que vai aos soluços, 2ª circular fora, parando e andando e brincando comigo que preciso de lá chegar antes do fecho. Nunca tal me sucedeu. Há dias que não se pode sair de casa. Comecei com um telefonema de alguém que eu julgava hibernado. Depois no metro foram só contratempos. A seguir recebi outro telefonema com uma notícia de certa forma inquietante e por fim a menina da venda dos bilhetes disse-me que o autocarro saira 5 minutos antes. Depois ainda, fiquei descalça pois perdi o salto raso, claro, da sandália, desta vez das brancas, porque há uns dias foi dumas pretas compradas este verão nos saldos. Nessa altura tive de comprar cola daquela que cola cientistas ao tecto e descalçar-me em pleno CCB onde tinha ido ver uma exposição e dar uma de sapateira, nas calmas todas que arranjei para o efeito. Diria uma criatura que gosta de me ver bem calçada, que só compro merdas e depois fico apeada. É verdade. O que me custa dar mais de 50 euros por calçado! Não dou. Com esse dinheiro compro 3 pares de sandálias e pelos vistos um tubo de cola que agora me acompanha do tipo animal de estimação. Por falar nisso tenho um amigo que chama aos meus antigos namorados, animais de estimação porque diz que nunca deixei de andar com eles nas gavetinhas que tenho no coração...
Tretas. O único animal de estimação que tenho é a Pitanga e gosta pouco de viajar. Filha de peixe devia saber nadar e diz que quem sai aos seus não degenera, ah, odeio a expressão para ridicularizar esta, que diz que quem sai aos seus é de genebra. Horrível. Provoca-me ânsias e eu conheço uma criatura que diz isto a julgar que tem muita piada. Enfim, isto tudo para dizer que de facto há dias maus, daqueles que tiram o dia para nos moerem a cabeça. Ontem quando via as fotografias que tinha tirado e " assistia " um pouco de televisão com a Pitanga a tiracolo, deu-me um sono tão grande que parecia quebranto. Uma amiga minha que o sabe tirar é que diz como as pessoas ficam quando outras nos puseram olho gordo. Quebradas. Eu tive de me ir deitar tal era o sono, se bem que antes, me lembro de ter pensado que anda para aí muita gente doida, com vidas boas, mas que ainda assim não lhe chegam e também gostavam de viver as dos outros. Eh pá xinamene eu dou-lhes as contas todas que tenho para pagar...é um princípio. Aliviam-me e vivem um pouco da minha invejada vidinha. Diz que o quebranto quando não sai com um sono dormido, custa a sair. Será que todas estas contrariedades são fruto disso? Amiguinhos, se soubessem da minha vidinha que está no segredos dos deuses desistiam de a querer viver, vão por mim que não vos engano. Nem tudo o que luz é ouro. Isso é como aquela roupinha que se compra nos ciganos e nos chineses. A uns assenta-lhes que nem uma luva e parece que compraram nas boas lojas e a outros vê-se que é do mais rasca que existe. Não há nada a fazer, pois ou se nasce...ou se nasce.
E ele há coisas que não divido com ninguém e nem que me torturem ficam a saber tanto quanto eu. A isso chamo os meus domínios, a minha intimidade e essa é sagrada, mesmo que tenha alguns contornos difíceis de ultrapassar. É o meu caminho e só eu o tenho de percorrer.
E agora voltamos para Lisboa porque o autocarro tem uma avaria. Ora eu!!!
Porque tinha tempo de sobra e não me apeteceu ir para o Colombo, até porque andam lá às navalhadas e não me apetece nada ser furada, fui compôr o estômago para o zoológico e não fiz a coisa por menos. Numa de compensar as contrariedades, ora vá menina, saia um hamburguer, antes que se faça tarde.
Como vêm o crocodilo só deu um ar exótico à minha narrativa que pode chamar-se comédia mas de romântica tem muito pouco.
Tivemos que trocar de autocarro no terminal de Sete Rios e voltamos à estrada. Este é muito melhor que o outro, muito mais confortável se bem que tenho uma criatura com mais de 300 anos a querer dormir no meu ombro o que não dá jeito nenhum pois para além de não gostar destas intimidades estou a escrever no computador e ela ameaça a qualquer momento cair-me em cima do dito.
Como esta viatura vai para a Pampilhosa da Serra, tem uma clientela diferente da que estou habituada. Muitos velhos, casais e rapazes de mochila, estes ouvindo música, os outros, dormindo, graças ao santo. O meu parceiro do lado de lá tenta ler o que eu escrevo. Eu páro e ele disfarça. Apetece-me perguntar-lhe se quer fazer uma perninha.
Já estamos perto. Santarém ficou à direita e graças a Deus este autocarro não pára lá. Não é por nada, pois não. Houve um tempo que odiava entrar em Santarém. Ficava má pessoa e tinha ganas de... é melhor deixar para lá. Alegrei-me por não entrar porque está em perigo a minha ida ao dentista e quanto mais tarde chegar mais hipóteses tenho de não ser atendida. É que já me iam fazer um especial favor...
Páro aqui, fazendo figas, canhoto, chapéu de coco, para que tudo corra bem . Até uma próxima.
2 comentários:
olá. foi uma dia cansativo e atribulado. as melhoras do dente. beijos
Do dente?
Isso é o menos.
Que dia!!!
Não voltei a Lisboa hoje.
Aqui estou no Tarrafal à espera que a Clínica abra amanhã de manhã.
Rsrsrsrsrsrsrsrsrs!
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