sexta-feira, 14 de maio de 2010

Os afetos em jeito de uma fita


Tenho a fita comigo. Da tua faculdade. Do teu curso.
Para a benção das fitas.
Vou escrevê-la. Não sei se já encontrei as palavras que mereces. Do apreço que te tenho, do orgulho, da vaidade, do respeito e do amor também.
Se não conseguir dizer que te admiro muito de uma forma bonita como tu és, desculpa-me está bem? Há alturas em que as palavras são poucas para transmitirem o que o nosso coração sente.
É que tu és uma menina mulher, mas para mim, nasceste antes do teu tempo. Foste sonhada e planeada por nós. Por todas as amigas da tua mãe. Descrevemos-te como te queriamos, ainda éramos umas crianças que nem menstruavam. É! A tua mãe e nós, não precisamos menstruar para tu seres uma filha. Estavas na sua mente e no seu coração há muito tempo, quando nasceste. E eu, amiga que sempre fui desde candengue, da tua mãe, conheci-te assim pequenina no ventre grande que a tua mãe havia de ter, um dia.
O meu amor por ti, começou nas nossas conversas.
Depois...bem, depois chegaste. Como uma miragem. Linda.
E permaneceste até hoje, Linda, como uma princesa.
E conquistáste-me não apenas por seres filha dela, a minha amiga, mas pelo que estavas a construir dentro de ti e mostravas para fora.
O tempo corre, galopa e quando damos por isso, tu estás formada...
És uma mulher.
Admirável. E és motivo para que todos nós, nos sintamos muito felizes pela pessoa bonita em que te transformaste.
Ana Rita sei que vais vencer. És determinada, teimosa, independente e inteligente.
És bem formada e tens a dose certa nos afetos que puxaste a ti.
Só me ocorre desejar-te muito sucesso na tua carreira. E saúde.
E agradecer-te pelos telefonemas, pelas idas à praia ( uma menina como tu que se preocupa com uma mulher da minha idade, já não existe ), pelos encontros aqui e acolá e pelas conversas. Pelo carinho que manifestas. Pelo cuidado. Pelo quarto, quando estou em Luanda. Obrigada, minha querida.
Um abraço do tamanho do olhar de Deus...

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