terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No Aeroporto

Hoje tivemos de ir ao aeroporto.
A minha amiga deixou-me ah espera no interior do automovel com ar condicionado bem acomodada. De Tiago como companhia. Tiago eh o motorista, que comigo, conversa. A Milu quando se refere a ele, diz - O amigo da Clara.
Esperei tanto, mas tanto que tive necessidade dum quarto de banho, pois bebo muita agua e o resultado eh obvio.Perguntei ao Tiago se sabia duma casa de banho no interior do edificio. Claro que nao sabia. Soh leva a D.Milu e tras...e espera no estacionamento.
O jardim do aeroporto ja era. O edificio esta com obras, e as chegadas ja se fazem por um edificio moderno, bonito e muito envidrassado. Os parques de estacionamento sao mais que as maes e todos em obras. Este local vai ficar, quando concluido, muito pratico e funcional. Mas o que eu queria era so uma sanita num espasso fechado. Perguntei a um policia e disse-me que me dirigisse ao interior do edificio. Fi-lo e fui barrada por um seguransa que me perguntou onde pensava que ia.
Disse-lhe, usando de toda a manha e algum, pouco charme, que nem sei se percebem, tal a inocencia, que um senhor policia me indicara aquele local e que pedisse ao sr. seguransa ( isto, ja da minha responsabilidade o disse ). Acrescentei que -Se nao puder entrar vou fazer xixi nas cuecas porque estou muito aflita. Riu-se e disse com um ar tolerante abanando a cabessa com comiserasao - Pode entrar entao. La dentro vai encontrar quarto de banho.Eh soh procurar.
Agradeci e bem depressa segui as instrussoes. Num corredor de acesso ah sala de embarque vi aparecerem 4 individuos, 3 deles jovens e um mais velho, fardado, com farda azul, podendo ser seguransa ou policia, nao sei distinguir nem me interessa muito. Olharam para mim assim que me viram e nao tiraram os olhos ateh passaraem por mim.
A surpresa foi que este, o fardado, ao passar riu-se e bateu-me palmas a 1 metro de mim e sorrindo num sorriso pepsodent de dar gosto.Nao fasso anos nem conhesso estas pessoas, nao esperava este gesto que foi inpensado e surpreendente.
Sorri num sorriso de orelha a orelha, ou como se diz aqui, de boca para nuca, tal o gesto ingenuo e infantil. Como me viu rir disse: Ganda pinta. Seguiram e eu segui tambem a rir, de tal forma que cheguei ah casa de banho e ao olhar para o espelho, ainda levava o ar aparvalhado com que ficara.
Consegui o meu objectivo e mais uma vez fui surpreendida por esta terra e estas pessoas.
Quando a Milu chegou ao pe de mim, contei-lhe o sucedido e ela mais uma vez me disse: Maria, GANHASTE, mesmo.
E eh isso, eu acho que estou sempre a ganhar. Serah por ser de visita? Serah que dei sorte? Eles, os meus amigos, dizem que sim. Que tenho tido sorte.
Eu agradesso essa SORTE. Se Deus ma mantiver, serah bom e eu viverei sempre feliz todos estes pormenores da minha estadia por terras da Rainha Njinga.

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