quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Estamos mesmo esquecidas

Hoje liguei pela primeira vez, o aquecedor de parede.
Da casa de banho.
Para nao regelar.
Quando puxei o cordel, pensei, que nao me podia esquecer de desligar o aquecedor.
Quando ia no autocarro, ganhei calores. Não me lembrava de ter desligado o dito.
E não, mesmo.
O que fazer?
Não devia arriscar. Tenho as toalhas dobradas num suporte para as mesmas, na porta por baixo do aquecedor.
Visualizei um filme de acção. Bombeiros sendo chamados, do quartel dos Bombeiros, ali ao pé do emprego da Paula. A sirene a tocar na cidade e eu a ser chamada também.
Gosto muito de um filme de acção, do tipo, O Assalto ao Arranha-Céus.
Pois é, mas o meu filme, lamentavelmente, nao tinha como protagonista, o Bruce Willis.
Achei por bem, ligar à Paula. De um tempo em que ficava na minha casa, todas as noites, ficou de posse das chaves da minha casa.
Valeu a pena não lhas ter pedido.
E ela foi assim que pôde. E mandou-me uma mensagem depois. Chamando-me Linda, mas a soar, a muito feia, dizendo que de facto estava muito confortável, a dar para o escaldante, na minha casa de banho.
Mas que ficara tudo bem. Isso é que é preciso.
Ando preocupada. Tenho vários episódios de esquecimento, nos últimos tempos.
Pode ser cansaço. Não durmo o que devia. Durmo a correr. Mas tenho sono e dormiria se tivesse tempo.
Um dia destes, tiro o dia, todo, para dormir. Vou tirar a barriga de misérias, ou o sono...

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