A solidão é mulher. Noctívaga.
Enganadora. Manipuladora e ciumenta.
E como todas as mulheres, esperneia, chora e consegue.
Porque como diz o povo - tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia deixa lá a asa.
Não quero ser essa mulher. Aguadeira de asa decepada.
Entre vazios abandonada.
Não quero falar para as paredes nem ser alma amordaçada.
Não quero ser solidão!
m.c.s.
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