Tenho o costume de ir ver o Mar neste primeiro dia do ano.
Não vivo à beira mar, tenho-o a cerca de 60 kms de mim, mas este ano deixei-me ficar pelo sopé da Serra de Aire.
Olhar o mar,entrar no mar, nas águas salgadas, coloca-me num lugar onde eu queria existir sempre.
De paz, de imensidão, do nunca mais acabar, do que está para além de...
Eterniza-nos a mente e o corpo e faz-nos sentir isolados, únicos, poderosos.
Uma posse conferida por algo tão superior que nos torna fortes. A força que é precisa para levar a bom porto este ano, todos os anos, todos os dias.
Neste dia primeiro fez-me falta o mar.
Para me purificar...e me dar força.
Amanhã, quem sabe...
2 comentários:
Mal empregada...eu também fiquei em terra. Pode vêr o mar nos outros 364 dias. Não podemos estar ao borralho e ao mesmo tempo a vêr o mar.
Se me tivesse avisado desse desejo com toda a certeza eu teria arranjado um poster do mar para colocar junto à lareira mesmo em frente aos seus (e meus olhinhos). Mas já agora deixe-me fazer-lhe uma pergunta; com certeza ainda não tem muitas saudades do mar, pois ainda à poco tempo as matou ou estarei enganada?
Para vêr água, com a chuva que tem caido só tem sido necessário ir à janela.
Bjs.
Então não? O mar da minha terra ainda é mais especial, porque me atira para lugares muito, muito especiais, onde os sentimentos falam mais alto onde eu sou a melhor pessoa do mundo, a mais vulnerável e mais fragilizada também. Mas não é bom?
O poster não me encheria as medidas. Já Nazaré... mas este fim de semana tenho o mar do Estoril para contemplar.E se me perder, encontrar-me de novo. O mar é um bálsamo, como a água da chuva, minha querida. Goze, goze, que quem ri por último é quem ri melhor.
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